A ministra da Cultura, Margareth Menezes, disse que “Ainda Estou Aqui” contribui para o Brasil ser visto como um país que “realiza produções cinematográficas da mais alta qualidade”.
O filme brasileiro venceu o Oscar 2025 na categoria de Melhor Filme Internacional. É a primeira vez que o Brasil ganha uma estatueta do Oscar em 97 anos da premiação.
“Nosso cinema é potente, diverso e merece todo destaque nesse momento”, afirmou em nota, destacando que o filme “é um reconhecimento à memória do país”.
O secretário-executivo do Ministério da Cultura, Márcio Tavares, também comemorou o prêmio.
“A premiação do Oscar repercute internacionalmente a grandiosidade dos nossos artistas, o talento de quem produz cinema e de todos que acreditam no poder transformador da cultura”, declarou.
O presidente Lula (PT) também se manifestou sobre o Oscar para “Ainda Estou Aqui”, dizendo que o filme é, “principalmente”, um “orgulho da nossa democracia”.
Já o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), disse que o filme faz o Brasil ser “reconhecido mundialmente” pela “defesa dos valores democráticos”.
Estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, o longa de Walter Salles é uma adaptação do livro homônimo escrito por Marcelo Rubens Paiva, baseado na história de sua família.
O filme se passa na década de 1970, no período mais intenso da ditadura militar no Brasil, e acompanha a trajetória da família Paiva, composta por Rubens (interpretado por Selton Mello), Eunice (vivida por Fernanda Torres) e seus filhos.
O filme se centra na transformação na vida da família quando Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece sem deixar rastros.
Com seu corpo não tendo sido encontrado até hoje, o filme levanta debates no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre revisões na Lei da Anistia.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br