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Nova série acompanha corrida contra o tempo para transplante de órgãos

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A série documental “Operação Transplante” acompanha de perto a jornada de pacientes que aguardam um transplante de órgãos e o trabalho intenso das equipes médicas envolvidas e da Central de Transplantes da capital de São Paulo. A produção estreia nesta quinta-feira (27) no Max e no Discovery Home & Health, às 19h.

Ao longo de oito episódios, a série documental apresenta ao telespectador a complexidade do sistema de transplantes brasileiro, desde a captação e o transporte de órgãos, até os momentos decisivos nos centros cirúrgicos.

Para Francisco Monteiro, coordenador da Central de Transplantes do Estado de São Paulo, a série é fundamental por conscientizar sobre a importância da doação de órgãos, que pode ser feita por um doador vivo — no caso dos rins, parte do fígado, parte da medula ou parte dos pulmões –, ou por um doador falecido — qualquer pessoa com diagnóstico de morte encefálica ou por parada cardiorrespiratória.

No entanto, a resistência das famílias em autorizar a doação de órgãos do ente falecido ainda é um desafio. No Brasil, de cada 14 pessoas que manifestam, em vida, interesse em doar, apenas quatro acabam, de fato, efetuando a doação por meio da autorização familiar.

“Muitas das vezes, segundo as organizações de procura de órgãos, que é quem acolhe as famílias, o que eles ouvem é que as famílias não sabiam se o falecido tinha interesse em doar, ou que elas não sabem o que é morte encefálica, ou que elas não confiam no processo”, explica Francisco Monteiro, coordenador da Central de Transplantes do Estado de São Paulo, e um dos personagens da série, à CNN.

“O ideal é que a família já saiba se aquele ente querido era ou não um doador [em potencial]. Nós sabemos que a pressão é muito grande e para a família ter que decidir, naquele momento, e ser acolhida, facilitaria muito se essa conversa no seu convívio familiar já tivesse acontecido. E sabemos que, para a dúvida, a informação é importantíssima”, completa.

A série documental mergulha na complexidade do sistema de transplantes brasileiro, desde a captação e o transporte de órgãos — realizados por terra e pelo ar — até os momentos decisivos dentro dos centros cirúrgicos. • Max/Discovery Home & Health/Divulgação

Série traz histórias emocionantes de pacientes

Além disso, a produção acompanha as histórias de 18 pacientes que aguardavam por transplantes de coração, fígado, rim, pulmão, pâncreas-rim e medula óssea.

Uma delas é a de Leonardo, que recebeu um rim de sua esposa, Rosa de Moraes. “Eu queria incentivar, também, não só os familiares dos falecidos, mas os doadores vivos também. Incentivar que eles não tenham medo [de doar], porque não é algo de outro mundo. Eu levo a minha vida normal”, conta Rosa à CNN.

“Eu acho muito importante a conversa com os familiares para que eles sejam conscientizados sobre a doação, porque é algo natural e pode dar a oportunidade de um receptor em potencial ter uma nova vida”, completa Leonardo. “Antes do transplante, o paciente é submetido a uma série de restrições, e, depois dele, é possível viver uma vida completamente normal, e isso é muito gratificante”, afirma.

Operação Transplante” é uma coprodução de Mixer Films e da Warner Bros. Discovery. Assinam a supervisão Sergio Nakasone, Adriana Cechetti e Mariana Loibiso. Pela Mixer Films, João Daniel Tikhomiroff e Adriana Marques assinam como produtores executivos, Rodrigo Astiz como diretor geral e Marina Poema como diretora.

A produção conta ainda com o suporte da Central de Transplantes da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, dos hospitais públicos e privados, dos médicos e suas equipes.

Bateria de exames em doadores é garantia de segurança em transplantes

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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