A investigação sobre a morte da estudante da USP, Bruna Oliveira da Silva, 28, encontrada morta na última quinta-feira (17), na zona leste de São Paulo, terá prioridade do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). A vitima tinha sinais evidentes de violência e estava muito machucada, segundo a delegada Ivalda Aleixo responsável pelo caso revelou à CNN.
A polícia espera identificar o suspeito e efetuar a prisão ainda na próxima semana.
A delegada aponta que o corpo ao ser encontrado foi tratado como morte suspeita, sendo noticiado ao DHPP, somente após Bruna estar no IML e que isso prejudicou a cena do crime e os andamentos da investigação, como a coleta de provas periciais cruciais logo após a localização do cadáver.
O Departamento precisou enviar equipes ao local onde o corpo foi achado para tentar coletar novos vestígios. Também foram solicitados novos exames periciais complementares no Instituto Médico Legal (IML), que não haviam sido requisitados na análise inicial do corpo.
A necessidade desses exames adicionais obrigou o DHPP a pedir que o IML permanecesse com o corpo, adiando sua liberação para a família para o sepultamento.
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Últimas mensagens enviadas pela vítima antes do desaparecimento • Reprodução
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Bruna teria pedido um pix ao namorado para chamar um carro de aplicativo • Reprodução
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Ela pretendia voltar para sua casa, onde iria encontrar seu filho • Reprodução
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A última mensagem recebida foi às 22h30, após isso não houve mais contato
Desaparecimento
Segundo nota da Secretaria de Segurança Pública, o corpo foi encontrado nos fundos de um estacionamento na zona leste. No último domingo (13), Bruna estava na casa do na casa do namorado, no Butantã (zona oeste), e pegou o metrô de volta para sua casa em Itaquera, onde pretendia encontrar seu filho que estava com o avô.
Ao chegar no terminal Itaquera, por volta das 22h, Bruna enviou uma mensagem ao namorado pedindo um Pix para solicitar um carro de aplicativo para casa, pois já era tarde.
O valor foi transferido, mas, conforme apurado, Bruna não chegou a utilizar o serviço e foi a última mensagem trocada com o namorado.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br