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Número 2 do INSS também é alvo de operação que mira fraudes de R$ 6 bilhões

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O diretor de Benefícios e Relacionamento com o cidadão do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Vanderlei Barbosa dos Santos, também é alvo da operação “Sem Desconto”, da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU) nesta quarta-feira (23).

Santos é servidor de carreira e apontado como o “número 2” do órgão. Em outras oportunidades, ele já assumiu a presidência do INSS na ausência de Alessandro Stefanutto, que foi afastado do comando do órgão por conta da operação desta quarta.

Os celulares foram apreendidos pelos agentes da PF. A seção onde ele trabalha, na sede do INSS em Brasília, também foi alvo da operação.

Para investigadores, a Diretoria de Benefícios era a “usina do esquema” onde teriam ocorrido as fraudes que chegaram na casa dos R$ 6,3 bilhões.

A PF aponta que o esquema nacional era em relação a descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões.

Cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU cumprem 211 mandados de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária no Distrito Federal e em 13 estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.

Seis servidores públicos foram afastados de suas funções por determinação judicial.

Segundo a PF, as investigações identificaram a existência de irregularidades relacionadas aos descontos de mensalidades associativas aplicados sobre os benefícios previdenciários, principalmente aposentadorias e pensões, concedidos pelo INSS.

As entidades cobraram de aposentados e pensionistas o valor estimado de R$ 6,3 bilhões, no período entre 2019 e 2024, pelos cálculos dos investigadores.

Os alvos poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, passiva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais.

A CNN busca contato com a defesa do diretor.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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