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Professora de violino e ativista da causa autista, Thayná faleceu aos 30 anos e morte causa indignação social

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“Não deixe que a tosse mate você”. Esta foi a mensagem que tocou o coração do policial aposentado Júlio Rodrigues, 54 anos, na madrugada desta sexta-feira (2).

Ele é pai da publicitária, professora de violino e ativista da causa autista, Thayná Rodrigues de Oliveira, 30 anos, que faleceu na quarta-feira (30) em Marília, cerca de dois meses após início de tosses e sintomas respiratórios. Thayná, que deixou o filho Rafael, autista de 8 anos, foi sepultada sob forte comoção no final da tarde no Cemitério da Saudade.

Júlio afirmou ao JORNAL DO POVO que a filha começou a manifestar tosses em março. “Ela procurou uma unidade de plano de saúde particular, onde médicos diziam que as tosses seriam sintomas de estresse, natureza psicológica e até intempéries do tempo ou possível alergia. Passavam alguns medicamentos comuns e orientações e ela voltava pra casa, persistindo com a tosse”.

O pai relatou que esta rotina prosseguiu pelas semanas seguintes. Como ele é separado e a filha morava com a mãe, ficou sabendo do problema de saúde através da mesma (mãe) e da evolução há cerca de um mês, quando a jovem comentou a situação com ele. “Teve dias em que ela foi trabalhar com muito esforço”, lembrou. A jovem atuava em uma fábrica de alimentos.

O pai conta que um médico infectologista constatou pequenos nódulos e decidiu pela internação. “Nas primeiras semanas nada foi feito, nenhum exame m ais aprofundado, nenhuma tomografia. A Thayná acabou ficando debilitada, foi internada e evoluiu para óbito em 24 horas”, lamentou.

“Os médicos descartaram Covid, tuberculose e falaram em causa rara. Mas não sabemos ainda a causa definitiva”, disse Júlio. A família estuda eventuais medidas. Resultados de exames de biópsia devem sair na próxima segunda-feira.

MENSAGEM NA MADRUGADA

O pai de Thayná disse que recebeu em seu coração uma mensagem da filha nesta madrugada. “A frase que me tocou foi essa: “não deixe que a tosse mate você!”.

Diante disso, ele resolveu pela criação de uma arte e mensagem para alertar as pessoas pela mídia e redes sociais. “Estamos profundamente arrasados com a morte da Thayná, mas não podemos deixar de fazer esse alerta nesse momento para evitar que outras pessoas, outras família, enfrentem situações como essa”, explicou. Thayná deixou uma irmã, de 34 anos.

 

 

 

ORIENTAÇÕES MÉDICAS

O gatilho para iniciar as crises de tosse muitas vezes são infecções virais, as famosas gripes e resfriados. Existem, porém, algumas condições e sinais que necessitam um diagnóstico mais aprofundado pelo seu médico.

Quando a tosse é acompanhada por escarro/ secreção com sangue, dor ao respirar, perda de peso sem causa aparente, suor excessivo/ sudorese noturna e febre devemos ficar mais alertas para doenças mais graves.

Não é incomum que, mesmo após se recuperar de gripes e resfriados, uma tosse persista por mais tempo, mesmo por semanas após os quadros infecciosos, gerando incômodo. Contudo, embora na maioria das vezes não represente motivos para maiores preocupações, alguns sinais servem de alerta.

Em geral, o problema costuma permanecer por cerca de duas a três semanas, podendo se estender por até três meses, configurando uma tosse crônica. Indivíduos alérgicos, especialmente aqueles que também são portadores de asma ou rinossinusite crônica são os pacientes que se incomodam mais com o quadro. Além de causada por processos alérgicos, a tosse persistente também pode ser proveniente de vírus e bactérias.

O alerta surge quando a tosse é acompanhada de sintomas como catarro com sangue, dor ao respirar, perda de peso sem causa aparente, suor excessivo e febre vespertina. Esses podem ser indicativos de doenças mais graves como tuberculose e neoplasias da via respiratória.

Dessa forma, é importante consultar nos casos em que a tosse persista por mais de duas a três semanas. E cuidado com a automedicação, isso pode mascarar a real situação.

MAIS QUE UM INCÔMODO

Uma tosse persistente pode ser mais do que apenas um incômodo. Quando a tosse dura mais de 3 a 4 semanas, é essencial prestar atenção, pois pode ser um sinal de algo mais sério. Muitas pessoas ignoram os sintomas, acreditando que são apenas resquícios de um resfriado ou alergia.

No entanto, uma tosse que não desaparece pode indicar condições médicas subjacentes, incluindo doenças respiratórias crônicas e, em casos mais graves, câncer de pulmão. Identificar a causa da tosse persistente é crucial para iniciar o tratamento adequado e garantir a saúde do seu sistema respiratório.

Pontos-chave

  • Definição e importância da tosse persistente: Uma tosse que dura mais de 3 a 4 semanas pode ser um sinal de condições médicas graves e requer atenção para diagnóstico e tratamento corretos.

  • Tipos de tosse: Diferenciar entre tosse seca e tosse com catarro é crucial para o tratamento correto, pois cada tipo está relacionado a causas e condições específicas.

  • Principais causas: Alergias, refluxo gastroesofágico, infecções respiratórias, asma, bronquite, laringite, sinusite, fumo, poluição e alguns medicamentos podem causar tosse persistente.

  • Quando procurar um médico: Se a tosse persistir por mais de 3 a 4 semanas, estiver associada a sintomas como febre, perda de peso ou dificuldade para respirar, ou se piorar rapidamente, é essencial buscar avaliação médica.

O que é a tosse persistente?

A tosse persistente é uma tosse que dura mais de 3 a 4 semanas. Esse sintoma pode ser um alerta para condições médicas graves, sendo essencial reconhecê-lo e buscar tratamento adequado.

Diferenciando tosse seca e tosse com catarro

A tosse seca persistente não produz catarro e cria um som direto, causado por inflamação, irritação ou coceira na garganta. Pode resultar de alergias, exposição a substâncias nocivas, doenças crônicas e problemas respiratórios, como asma e sinusite.

Por outro lado, a tosse com catarro persistente envolve a produção de secreções. Esse tipo de tosse tem um som carregado e pode dar a sensação de “peito cheio”, com presença de muco na garganta. A tosse com catarro é frequentemente associada a infecções respiratórias, bronquite crônica e outras doenças pulmonares.

Identificar o tipo de tosse é crucial para direcionar o tratamento correto e prevenir complicações sérias.

Principais causas da tosse persistente

Uma tosse persistente pode sinalizar diversas condições médicas. Entender suas causas é essencial para buscar o tratamento adequado.

Alergias e agentes irritantes

Alergias a poeira, pólen e pelos de animais inflamam as vias aéreas, levando à tosse. Agentes irritantes como poluição e fumaça de cigarro também desencadeiam o sintoma ao ressecar as vias respiratórias.

Refluxo gastroesofágico

O refluxo gastroesofágico ocorre quando o ácido do estômago retorna ao esôfago. Esse ácido pode atingir a laringe e as vias aéreas, causando inflamação e resultando em tosse.

Infecções respiratórias

Gripes, resfriados e bronquites são infecções que podem causar tosse persistente. Infecções respiratórias devem ser tratadas imediatamente para evitar complicações graves.

Asma e bronquite

A asma é uma condição crônica que inflama os brônquios, resultando em tosse e dificuldade para respirar. A bronquite pode ser aguda ou crônica e também contribui para a tosse prolongada.

Laringite

A laringite é a inflamação da laringe, causada por infecções, alergias ou irritação, que resulta em tosse. Pode ser aguda ou crônica e muitas vezes requer tratamento médico.

Amigdalite

A amigdalite é a inflamação das amígdalas, frequentemente causada por infecções bacterianas ou virais. Além de dor de garganta, pode resultar em tosse persistente.

Sinusite

A sinusite é a inflamação dos seios paranasais que pode causar tosse. Isso acontece porque o muco irrita a garganta enquanto escorre pelas vias aéreas.

Cigarro e Poluição

Fumantes e pessoas expostas à poluição têm maior risco de tosse persistente. A fumaça e os poluentes irritam as vias respiratórias, desencadeando o sintoma.

COVID-19

A COVID-19 é uma doença respiratória viral que pode causar tosse. É importante considerar esse diagnóstico se a tosse vier acompanhada de febre e falta de ar.

Problemas cardíacos

Insuficiência cardíaca congestiva pode resultar em tosse persistente. Isso ocorre devido ao acúmulo de fluidos nos pulmões.

Fatores ambientais

Ambientes secos ou com ar condicionado podem ressecar as vias aéreas, causando tosse. Manter a umidade adequada pode ajudar a evitar esse sintoma.

Uso de alguns medicamentos

Certos medicamentos, como inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA), usados para tratar hipertensão, têm a tosse como efeito colateral. Substituir o medicamento pode resolver o problema.

Quando procurar um médico

Uma tosse persistente pode ser sinal de algo sério. Se durar mais de três semanas, ela requer atenção médica imediata.

  • Duração: Tosse que persiste por mais de três semanas é subaguda. Pode indicar doenças mais graves, entre elas o câncer de pulmão.

  • Sintomas associados: Se houver febre alta, perda de peso rápida, obstrução nasal, cansaço ou dificuldade para respirar, procure um médico.

  • Agravamento rápido: Tosse que piora rapidamente demanda avaliação médica urgente para iniciar o tratamento adequado.

Tosse persistente pode ser câncer?

Não ignore uma tosse persistente que dura mais de três semanas. Identificar a causa é essencial para iniciar o tratamento correto e proteger sua saúde respiratória. Diferenciar entre tosse seca e tosse com catarro ajuda a direcionar o tratamento adequado. Fatores como alergias, infecções respiratórias, refluxo gastroesofágico e até problemas cardíacos podem estar por trás do sintoma.

Considere também a COVID-19, especialmente se houver febre e falta de ar. Se a tosse persistir por mais de três semanas ou vier acompanhada de sintomas graves como febre alta, perda de peso ou dificuldade para respirar, procure um médico. Não subestime a possibilidade de doenças sérias, como o câncer de pulmão. Cuide

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