A Suprema Corte de Israel decidiu que a decisão do governo de demitir o chefe do serviço de inteligência interna Shin Bet foi “ilegal e contrária à lei”, informou a mídia israelense nesta quarta-feira (21).
Em sua decisão, a Suprema Corte determinou que a demissão foi feita em violação à lei e que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tinha um conflito de interesses devido a uma investigação sobre o caso “Qatar-Gate”.
Netanyahu anunciou em março que estava demitindo o chefe do Shin Bet, Ronen Bar, gerando protestos em todo o país.
Críticos argumentaram que o governo estava minando instituições estatais importantes e colocando em risco os fundamentos da democracia israelense.
Bar anunciou sua renúncia em abril, afirmando que deixaria o cargo em 15 de junho, seis semanas após Netanyahu tentar destituí-lo.
A Suprema Corte posteriormente suspendeu a tentativa do governo de demitir Bar, que alegou que Netanyahu queria demiti-lo por recusar pedidos que incluíam espionar manifestantes israelenses e atrapalhar o julgamento de corrupção do primeiro-ministro, acusações que Netanyahu rejeitou.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br