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Direitos Humanos adota a cor lilás para o combate à violência contra a mulher mariliense cujos dados são alarmantes

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Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Centro de Referência da Mulher realizam programação especial do Agosto Lilás a partir de segunda-feira, dia 7 de agosto

Evento de conscientização faz referência ao combate à violência contra a mulher

A Prefeitura Municipal de Marília, por intermédio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Centro de Referência da Mulher, promove a partir desta segunda-feira, dia 7 de agosto, a programação especial do Agosto Lilás, mês dedicado à prevenção e combate à violência contra a mulher. A iniciativa celebra os 17 anos da promulgação da Lei Maria da Penha, marco legal fundamental na luta pelos direitos e proteção das mulheres brasileiras.

Agosto é especialmente dedicado a conscientizar a sociedade sobre a violência que afeta milhões de mulheres em todo o País. A campanha, conhecida como ‘Agosto Lilás’, tem como objetivo informar, sensibilizar e mobilizar a população contra a violência doméstica e familiar, alertando para os diversos tipos de abusos que as mulheres podem sofrer.

A escolha da cor lilás como símbolo da campanha está relacionada à inspiração na flor da violeta, que representa sensibilidade e respeito à dignidade das mulheres. Durante todo o mês, diversas atividades são organizadas para promover a reflexão sobre a violência contra a mulher e incentivar o engajamento de todos na busca por uma sociedade mais igualitária e segura.

17 anos da Lei Maria da Penha

Neste ano, o Agosto Lilás também celebra os 17 anos da Lei Maria da Penha, um dos instrumentos jurídicos mais importantes na proteção dos direitos das mulheres. A Lei foi sancionada em 7 de agosto de 2006 e leva o nome de Maria da Penha Maia Fernandes, uma mulher que se tornou símbolo da luta contra a violência doméstica no Brasil após sofrer tentativas de homicídio por parte de seu então marido, durante muitos anos.

A Lei Maria da Penha estabelece mecanismos para prevenir, punir e erradicar a violência contra as mulheres, criando medidas protetivas que visam garantir a integridade física, psicológica, patrimonial e moral das vítimas. Desde sua promulgação, a lei tem sido fundamental para ampliar a conscientização sobre o tema e mudar paradigmas culturais relacionados à violência de gênero.

‘Marília Lilás’

O ‘Marília Lilás’ será aberto nesta segunda-feira, 7 de agosto, no Terminal Rodoviário Urbano, em frente às catracas de acesso principal, com início às 8 horas, onde haverá a distribuição de materiais educativos para ampliar o conhecimento sobre os direitos das mulheres e os tipos de violência que podem sofrer, bem como contará com a presença da equipe do Ligue 180 (central de denúncias de violência contra a mulher).

Após a abertura oficial, o mês contará com uma série de atividades para a comunidade, incluindo, palestras, rodas de conversa, apresentações artísticas, prática de yoga e muito mais. O evento ‘Agosto Lilás’ e a comemoração dos 17 anos da Lei Maria da Penha são momentos importantes para refletir sobre a necessidade de construir uma sociedade mais justa e igualitária para todas as mulheres. A participação da comunidade é fundamental para fortalecer essa causa e conscientizar a população sobre a urgência de combater a violência de gênero.

Compareça ao Terminal Rodoviário Urbano, na próxima segunda-feira, 7 de agosto, a partir das 8h, e faça parte desse movimento de transformação social. Juntos, podemos construir um futuro livre de violência contra as mulheres. ‘Não se cale, denuncie! Ligue 180, Central de Atendimento à Mulher’.

Programação completa

Abertura oficial
07/08 – às 8h – Terminal Rodoviário Urbano

Palestra sobre a violência contra a mulher deficiente
15/08 – às s 14h – Centro de Referência da Mulher
Rua Quatro de Abril, nº 763 – centro, Marília (SP)

Roda de Conversa com a mediadora psicanalista Rosangela Belini
22/08 – às 14h – Centro de Referência da Mulher
Rua Quatro de Abril, nº 763 – centro, Marília (SP)

Palestra sobre a violência contra a população LGBTQIAPN+, com o presidente do coletivo Arco-Íris, Adilson Santos
25/08 – às 14h – Centro de Referência da Mulher
Rua Quatro de Abril, nº 763 – centro, Marília (SP)

Encerramento oficial e prática de yoga com a professora Ana Paula de Souza
29/08 – às 14h – Centro de Referência da Mulher
Rua Quatro de Abril, nº 763 – centro, Marília (SP)

Informações

Secretaria Municipal de Direitos Humanos
Rua José de Anchieta, nº 95
Fone: (14) 3402-4411

Centro de Referência da Mulher
Rua Quatro de Abril, nº 763 – centro

Fotos: Divulgação

Violência contra a mulher aumenta na cidade de Marília

A violência contra a mulher é um problema grave que afeta milhares de pessoas em todo o país. Em Marília, os casos de agressão, ameaça e feminicídio têm crescido nos últimos anos, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado.

De acordo com o órgão, entre janeiro e agosto de 2021, foram registrados 1.038 boletins de ocorrência de violência doméstica contra a mulher na cidade, um aumento de 8% em relação ao mesmo período de 2020, quando foram 961 casos. Já os feminicídios, que são os homicídios praticados contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, foram quatro em 2021, contra dois em 2020.

A coordenadora do Centro de Referência da Mulher de Marília, Maria José da Silva, afirma que a pandemia da Covid-19 agravou a situação das vítimas, que ficaram mais vulneráveis e isoladas dos serviços de proteção. “Muitas mulheres não conseguiram denunciar ou pedir ajuda por medo ou por falta de acesso aos canais de atendimento. Além disso, muitas perderam o emprego ou a renda e ficaram dependentes dos agressores”, explica.

O Centro de Referência da Mulher é um serviço municipal que oferece acolhimento, orientação jurídica, psicológica e social às mulheres em situação de violência. O local funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na Rua Nove de Julho, nº 1.600. O telefone é (14) 3433-3468.

Maria José ressalta que as mulheres que sofrem violência devem procurar ajuda o quanto antes e não se calar diante da agressão. Ela lembra que existem medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha que podem garantir a segurança das vítimas e afastar os agressores. “As mulheres podem ligar para o 190 da Polícia Militar, para o 180 da Central de Atendimento à Mulher ou para o 181 do Disque-Denúncia. Elas também podem ir até uma delegacia ou ao Centro de Referência da Mulher para solicitar uma medida protetiva”, orienta.

A medida protetiva é uma decisão judicial que impõe ao agressor algumas restrições, como proibição de aproximação ou contato com a vítima, afastamento do lar ou local de convivência, suspensão do porte de armas, entre outras. A medida pode ser solicitada pela própria vítima ou pelo Ministério Público e tem validade de até seis meses, podendo ser prorrogada.

A violência contra a mulher é um crime que deve ser combatido por toda a sociedade. É preciso conscientizar as pessoas sobre os direitos das mulheres e sobre as consequências da violência para as vítimas e suas famílias. É preciso também fortalecer as redes de apoio e proteção às mulheres e garantir que os agressores sejam punidos pela lei.

Fontes:

1. g1.globo.com
2. g1.globo.com
3. marilia.sp.gov.br
4. g1.globo.com

(Texto 2 com I.A.)

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