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Pesquisa na Internet aponta que 82,6% é contra gastar R$ 466 mil por mês para multar mariliense

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foto freepik

com Jornal Cidade

Radares da Avenida Santo Antônio, em uma ladeira íngreme, multa por descuido dos motoristas que não conseguem frear na descida ou subir em marcha lenta
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Para população, com esse dinheiro, um total de R$ 28 milhões em cinco anos, poderia haver recapeamento adequado das ruas, educação massiva de trânsito e reorganização do trânsito sem punição

A população está se dando conta que está pagando do próprio bolso o aluguel dos radares de Marília que podem a qualquer momento de descuido gerar uma multa de até R$ 800 reais. O presente que a atual administração de Daniel Alonso (PSDB) está dando para seus eleitores vai custar R$ 28 milhões em cinco anos ou R$ 466 mil por mês. Para saber qual a opinião da população sobre esta medida que onera o bolso do cidadão o Jornal Cidade realizou uma Enquete Online na página do Facebook na última segunda-feira, dia 22, início da multagem eletrônica dentro de Marília: o resultado foi 82,6% contra e apenas 17,4% a favor.

Este resultado demonstra como a medida adotada para custear a Emdurb de Marília vai pegar mal nas próximas eleições, prejudicando todos os aliados do atual governo. Na pesquisa online, o questionamento não foi a legalidade ou legitimidade do uso de fiscalização eletrônica, mas sim sobre o gasto do dinheiro público com esta medida, que é aplicado em forma de aluguel, de pagamento por uso temporário de equipamentos e serviços, de dinheiro que se gasta e não volta mais, a não ser pelas multas.

O Jornal Cidade de Marília Online é o JC Marília, que tem página no Facebook e Instagram, como também um portal de notícias online, o jcmarilia.com.br. Na enquete no Facebook, o jornal fez o seguinte questionamento: Você é a favor ou contra a prefeitura gastar 466 mil reais por mês com os radares?

A condenação geral da atitude da atual gestão em priorizar a punição como forma de educação de trânsito, para “salvar vidas”, não é aprovado pela maioria. Como o internauta Sérgio de Brito: “Se investissem esse valor, todo mês, em infraestrutura viária para o transporte coletivo e para a mobilidade ativa, Marília seria muito mais humana e melhor. Mas, infelizmente, a mentalidade da Emdurb, “empresa de mobilidade”, é toda ela carrocrata (sic) e privatizante, só se interessa por negócios, contratos de transferência de recursos públicos para o setor privado. Toda a cidade para os carros. Todas as verbas públicas para empresas privadas”, declarou ele.

Outro internauta, que se manifestou nas redes sociais disse: “Totalmente contra, pois a cidade está abandonada, com todos os setores sem investimentos, a prioridade não pode ser arrecadar com multas”, disse Dair Roberto Pillon.

Mas tem quem defenda, como Miro Sodré: “Os radares são necessários e muito úteis mas acho que precisa haver muita transparência nas licitações e sempre auditorias para que não haja super faturamentos.”

O Jornal Cidade também foi ouvir motoristas no centro da cidade, para saber se concordam que o imposto que pagam é também o que os pune.

Jordel Aparecido dos Santos é contra. Para ele esse dinheiro deveria ser gasto em asfalto, pois Marília tem muitos buracos.

“Além de que estes radares estão colocados de um jeito que foram feitos só para multar, pois ficam em ladeiras, em semáforos que não tem temporizador, que é quase impossível não levar multa”, disse ele.

O motorista Anderson de Melo também é contra. Para ele há muitas outras prioridades que precisam de investimento do que o trânsito. “A saúde, a educação, precisam de mais dinheiro do que o trânsito. Ainda mais um dinheiro que só vai nos punir, nos tirar mais dinheiro”, disse.

Já Mateus Basílio dos Santos é a favor. Segundo ele, o trânsito está um caos, totalmente abandonado e algo precisa ser feito. “Sou a favor, se for para melhorar”, declarou.

MULTA POR DESCUIDO

São 17 locais de multa em Marília, ainda pouco divulgados e orientados pela Prefeitura e sem qualquer campanha de orientação, além de faixas com os dizeres “Salvando Vidas” e as placas obrigatórias de velocidade.

Radar no semáforo da esquina da Avenida Pedro de Toledo com a Paraná,
sem temporizador, multa motorista que teve sinal fechado
A população está aprendendo onde estão os radares conforme localizam os equipamentos.

Os motoristas entrevistados levantaram dois questionamentos novos entre os radares instalados, o de incapacidade de cumprir com a fiscalização.

Um é o radar da Avenida Santo Antônio, em frente à Pastelaria da Lu, que fica em uma ladeira íngreme de quase 60º graus de curvatura, que impede subir ou descer em baixa velocidade (abaixo de 40 km/h que é a nova velocidade máxima permitida).

Eles reclamam que precisam descer engrenado ou subir em marcha lenta.

Outro local é o do semáforo da Avenida Pedro de Toledo com a Rua Paraná. O aparelho não tem temporizador e o sinal verde pula direto para o vermelho em uma via de velocidade rápida e não dá tempo hábil para os veículos pararem, levando multa não porque ultrapassaram o sinal vermelho, mas porque o sinal vermelho entrou enquanto passavam pelo verde.

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