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“A derrota de Lasso no Equador é também a do FMI e do rentismo financeiro”, por Leonardo Wexell Severo

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originalmente publicado em 07/06/2023

Eco­no­mista An­drés Arauz, líder do mo­vi­mento Re­vo­lução Ci­dadã

“O fra­casso de Guil­lermo Lasso no Equador é também o fra­casso do mo­delo econô­mico do Fundo Mo­ne­tário In­ter­na­ci­onal (FMI) e do ren­tismo fi­nan­ceiro”, afirmou o eco­no­mista An­drés Arauz, líder do mo­vi­mento Re­vo­lução Ci­dadã. Para aplicar um mo­delo ne­o­li­beral fra­cas­sado, de­nun­ciou, “foram tão cí­nicos, tão dog­má­ticos e de­su­manos que, em vez de im­pul­si­onar uma agres­siva po­lí­tica de in­ves­ti­mentos pú­blicos para re­cu­perar a eco­nomia, o que fi­zeram foi am­pliar ainda mais os cortes nos ser­viços”.

Em en­tre­vista, o ex-can­di­dato à Pre­si­dência do Equador e ex-mi­nistro de Ra­fael Correa de­nun­ciou que a adoção do re­cei­tuário ne­o­li­beral é uma afronta aos in­te­resses na­ci­o­nais, pois “sem Es­tado, não há re­a­ti­vação econô­mica, cres­ci­mento ou in­clusão, mas ci­fras es­tar­re­ce­doras de po­breza”. Prova disso, exem­pli­ficou, é que este ano o Equador foi “o maior emissor de emi­grantes” pela pe­ri­gosa selva pa­na­menha de Da­rién, su­pe­rando qual­quer outro país.

An­drés Arauz apontou que a “Morte Cru­zada”, anun­ciada pelo pre­si­dente ban­queiro, com a dis­so­lução da As­sem­bleia Na­ci­onal, nada mais é do que “um de­creto de fuga, uma forma que Lasso en­con­trou de se evadir do jul­ga­mento po­lí­tico, pois seria des­ti­tuído”. A partir de agora, as­si­nalou, go­ver­nará sem par­la­mento du­rante seis meses, mas com elei­ções ge­rais mar­cadas para os pró­ximos 90 dias, que abrem a pos­si­bi­li­dade de as forças na­ci­o­na­listas re­to­marem o con­trole do país.

“Neste mo­mento em que o povo equa­to­riano se vê mer­gu­lhado numa crise de in­se­gu­rança, de saúde pú­blica, emi­gração, aban­dono de sua pá­tria e de des­man­te­la­mento dos ser­viços pú­blicos, como a edu­cação”, en­fa­tizou Arauz, é fun­da­mental pri­o­rizar a con­for­mação de “uma ampla co­a­lizão de forças pro­gres­sistas, po­pu­lares, mas também de centro, de se­tores ho­nestos e de­mo­crá­ticos, que querem re­tomar o ca­minho do de­sen­vol­vi­mento”. A uni­dade, com­pletou, é a nossa forma de nos “de­fender dos pró­ximos com­bates frente aos in­te­resses he­gemô­nicos e aos trai­dores, servis ao es­tran­geiro”.

Como ava­lias o de­creto de “Morte Cru­zada” e a que in­te­resses serve?

O de­creto de “Morte Cru­zada” foi um de­creto de fuga de Guil­lermo Lasso, foi sua forma de se evadir do jul­ga­mento po­lí­tico, pois seria des­ti­tuído da Pre­si­dência. Pre­feriu des­ti­tuir o par­la­mento antes de ser de­cla­rado cul­pado. No en­tanto, o de­creto dá a pos­si­bi­li­dade para que daqui três meses o povo equa­to­riano possa ir às urnas e es­co­lher uma nova opção de­mo­crá­tica.

Di­ante do fra­casso de Lasso nestes dois anos de go­verno, há um con­traste mar­cante, uma di­fe­rença que se co­loca, e é jus­ta­mente a Re­vo­lução Ci­dadã. Porque no se­gundo turno das elei­ções pre­si­den­ciais de 2021 apre­sen­tamos ao Equador o con­fronto entre dois mo­delos: o dos ban­queiros com o do país.

Ob­vi­a­mente, o que vimos no go­verno de Lasso é um mo­delo to­tal­mente ori­en­tado pelos in­te­resses dos ban­queiros, onde os lu­cros pes­soais de Guil­lermo Lasso dis­pa­raram, en­quanto o povo equa­to­riano se vê mer­gu­lhado numa crise de in­se­gu­rança, de saúde pú­blica, emi­gração, aban­dono de sua pá­tria, e de des­man­te­la­mento dos ser­viços pú­blicos, como a edu­cação.

O de­creto de “Morte Cru­zada” abre uma opor­tu­ni­dade para o povo equa­to­riano, porém ao mesmo tempo cria riscos com o ne­o­li­be­ra­lismo au­to­ri­tário, que pos­si­bi­lita a Guil­lermo Lasso emitir de­cretos-leis no plano econô­mico. Lasso já disse que o que não con­se­guiu fazer nestes dois anos por causa da opo­sição da As­sem­bleia [uni­ca­meral], vai fazer de forma di­reta: uma re­forma tra­ba­lhista, des­re­gu­lando e re­ti­rando di­reitos dos tra­ba­lha­dores; uma re­forma tri­bu­tária que re­tira a trans­pa­rência do pa­ga­mento de im­postos e de­clara se­creta essa in­for­mação; zonas francas fi­nan­ceiras, para con­verter o Equador em pa­raíso fiscal do nar­co­la­vado (la­vagem de di­nheiro do nar­co­trá­fico) e uma série de me­didas em ma­téria mi­neira, pe­tro­leira, hi­dro­car­bo­ní­fera em geral, ener­gé­tica e elé­trica, para pri­va­tizar o pa­trimônio pú­blico nestes se­tores es­tra­té­gicos e, evi­den­te­mente, poder abrir ca­minho a uma enorme ne­go­ciata do es­pectro ra­di­o­e­lé­trico, com a te­le­fonia móvel [jus­ta­mente neste ano ex­pira o prazo de con­cessão] e que pre­tende drenar para os seus amigos do go­verno.

O de­creto de “Morte Cru­zada” é, em sín­tese, uma me­dida co­varde de Lasso, porém que abre uma opor­tu­ni­dade de­mo­crá­tica para o povo equa­to­riano, com riscos au­to­ri­tá­rios no ca­minho. É dentro deste con­texto que pre­ci­samos avançar, sem nos des­cuidar em ne­nhuma das frentes.

As forças na­ci­o­nais e de­mo­crá­ticas têm, por­tanto, o im­por­tante de­safio de am­pliar sua mo­bi­li­zação, or­ga­ni­zação e uni­dade contra Lasso e, ao mesmo tempo, de cons­truir uma al­ter­na­tiva para dis­putar e vencer as pró­ximas elei­ções.

Exa­ta­mente. Neste mo­mento que en­tramos na dis­puta elei­toral pre­ci­samos evitar re­petir o que ocorreu em 2021. Quando fa­zemos um cál­culo frio das ci­fras, das es­ta­tís­ticas elei­to­rais, vamos nos de­parar que na Costa [li­toral] a Re­vo­lução Ci­dadã pre­va­leceu por ampla margem. Todo nosso voto duro [con­victo] e o voto brando foi to­tal­mente ca­pi­ta­li­zado na Costa. Já na Serra houve uma pre­do­mi­nância do voto nulo, que de­veria ter es­tado co­nosco, gente que pre­feriu não apoiar ne­nhuma das duas can­di­da­turas e se po­si­ci­onou com um voto an­tis­sis­tema, al­can­çando entre 20, 25 e até 30%, de­pen­dendo da pro­víncia.

Assim, é claro que é para aí onde temos que tra­ba­lhar do ponto de vista elei­toral, ma­te­má­tico, arit­mé­tico e em termos po­lí­ticos. Pre­ci­samos as­se­gurar que os se­tores que buscam uma re­pre­sen­tação e não a obtém possam ser efe­ti­va­mente re­pre­sen­tados pelo que eu chamo de bloco his­tó­rico, uma ampla co­a­lizão de forças pro­gres­sistas, po­pu­lares, mas também de centro, de se­tores ho­nestos e de­mo­crá­ticos, que querem re­tomar o ca­minho do de­sen­vol­vi­mento. Isso ob­vi­a­mente re­quer uma li­de­rança que de­marque po­si­ções, que seja ge­ne­rosa po­li­ti­ca­mente e firme na hora de saber aglu­tinar ou­tras forças.

Es­tamos avan­çando. Na pró­xima se­mana te­remos a opor­tu­ni­dade que esse bloco his­tó­rico se con­so­lide, emerja, e so­mente então terá na­tu­ral­mente um nome, uma iden­ti­fi­cação es­pe­cí­fica de quem serão os seus can­di­datos à Pre­si­dência e ao par­la­mento.

E como estão as ne­go­ci­a­ções junto aos mo­vi­mentos so­ciais e às de­mais forças?

Me­lhor do que nunca estas ne­go­ci­a­ções estão bem en­ca­mi­nhadas em termos pro­gra­má­ticos, para que sejam con­so­li­dados acordos. Do ponto de vista elei­toral será um pouco mais com­pli­cado, por dis­tintos pro­blemas e pro­ce­di­mentos a res­peito da con­for­mação de ali­anças. Mas creio que em termos pro­gra­má­ticos temos si­nais po­si­tivos como nunca e es­pero que nos pró­ximos dias as ne­go­ci­a­ções sejam afi­nadas nos de­ta­lhes. E com re­sul­tados pal­pá­veis.

Acre­dito que es­tamos às vés­peras de um grande acordo em nível de co­a­lizão na­ci­onal, de bloco his­tó­rico, o que será uma boa no­tícia para o país e para a Amé­rica La­tina. Temos muito o que aprender com o Brasil e com a Colômbia, com essas grandes mai­o­rias que foram in­dis­pen­sá­veis para con­formar a vi­tória.

Tens afir­mado o papel do Es­tado no de­sen­vol­vi­mento na­ci­onal, con­de­nando os ne­o­li­be­rais, que o re­negam com me­didas de sub­missão a Washington, de pri­va­ti­zação e des­man­te­la­mento dos ser­viços.

O fra­casso de Lasso é também o fra­casso do Fundo Mo­ne­tário In­ter­na­ci­onal (FMI) e do ren­tismo fi­nan­ceiro. Eles que apos­tavam na re­va­lo­ri­zação dos preços dos bônus nos mer­cados de ca­pi­tais no ex­te­rior como única me­dida de po­lí­tica econô­mica. Fra­cas­saram até mesmo nos seus pró­prios termos. A di­reita que se quei­xava de que su­pos­ta­mente com a es­querda au­men­taria o “risco país” é a res­pon­sável de que ele tenha al­can­çado os ní­veis mais altos da his­tória. A di­reita que se quei­xava de que não havia dis­ci­plina fiscal, etc. com a es­querda, agora pro­ta­go­niza uma série de ex­ce­dentes de li­quidez, uma enorme fuga de ca­pi­tais. Há falta de re­a­ti­vação econô­mica, de cres­ci­mento e in­clusão, com ci­fras es­tar­re­ce­doras em termos de po­breza, uma si­tu­ação que nunca se re­cu­perou a partir da pan­demia.

Acre­dito que o fra­casso de Lasso é também o fra­casso do pro­grama econô­mico do FMI. Foram tão cí­nicos, tão dog­má­ticos e de­su­manos que, logo após a pan­demia, em vez de im­pul­si­onar uma agres­siva po­lí­tica de in­ves­ti­mentos pú­blicos para re­cu­perar a eco­nomia, para poder aci­onar pro­cessos de de­sen­vol­vi­mento, de valor agre­gado, de tra­balho e de dig­ni­dade, o que fi­zeram foi am­pliar ainda mais os cortes nos ser­viços.

Evi­den­te­mente, o prin­cipal sinal deste fra­casso foi o êxodo de equa­to­ri­anos. Muito pouca gente sabe, mas neste ano de 2023 há mais equa­to­ri­anos que cru­zaram a selva pa­na­menha de Da­rién do que ve­ne­zu­e­lanos, co­lom­bi­anos, hai­ti­anos ou de qual­quer país. Ou seja, o Equador é hoje o prin­cipal emissor de emi­grantes.

Em meio ao agra­va­mento da crise, tens ainda de­nun­ciado que a ce­reja do bolo para Lasso é a en­trega do sis­tema de se­gu­ri­dade so­cial aos bancos.

La­men­ta­vel­mente, o risco está aí. Lasso é um ban­queiro e isso é o prisma através do qual temos que ler todas as suas ações de po­lí­tica econô­mica. O que busca por meio de uma Co­missão de Re­forma da Se­gu­ri­dade So­cial é que a Ad­mi­nis­tração de Fundos de Pensão, no Equador ex­clu­si­va­mente es­tatal, passe a ser ge­ren­ciada por bancos pri­vados. Para que ad­mi­nis­trando esse port­fólio possam jogar no cas­sino com os re­cursos dos nossos fi­li­ados e apo­sen­tados. E, além disso, possam mudar a eco­nomia po­lí­tica na ne­go­ci­ação do fi­nan­ci­a­mento do or­ça­mento fiscal.

Neste mo­mento, quando a Se­gu­ri­dade So­cial é parte do Es­tado, do setor pú­blico, a co­or­de­nação com o Mi­nis­tério da Fa­zenda é muito mais fácil. No mo­mento em que os Fundos de Pensão passem a ser ad­mi­nis­trados por ban­queiros pri­vados, o pró­ximo mi­nistro da Fa­zenda não terá de ir bater na porta de um fun­ci­o­nário pú­blico para ter acesso a um fi­nan­ci­a­mento, terá de ir bater na porta do pró­prio Guil­lermo Lasso, na qua­li­dade de aci­o­nista dos bancos pri­vados. Buscam dar mais poder ma­cro­e­conô­mico aos ban­queiros, por cima do fi­nan­ci­a­mento es­tatal.

Por isso os equa­to­ri­anos es­tamos muito vi­gi­lantes para que não passe tal me­dida, da mesma forma que não passe a re­gressão da le­gis­lação tra­ba­lhista ou a de­cla­ração das “zonas francas fi­nan­ceiras”, que é um ape­lido que in­ven­taram para o pa­raíso fiscal do nar­co­la­vado (la­vagem de di­nheiro do nar­co­trá­fico). São me­didas que Guil­lermo Lasso quer im­ple­mentar neste curto pe­ríodo tran­si­tório en­quanto go­verna sem par­la­mento.

Neste con­fronto de pro­jetos, a quem per­tencem e como se com­portam os meios de co­mu­ni­cação?

Os prin­ci­pais ca­nais de te­le­visão no Equador estão vin­cu­lados per­ma­nen­te­mente ao setor fi­nan­ceiro. O prin­cipal canal, que se chama Te­le­a­ma­zonas, per­tence ao dono do maior banco do país. Na época do pre­si­dente Ra­fael Correa (15 de ja­neiro de 2007 – 24 de maio de 2017), por terem dí­vidas com o Es­tado, dois ou­tros ca­nais que per­ten­ciam a ban­queiros foram con­fis­cados e pas­saram a ser de pro­pri­e­dade pú­blica. Porém, la­men­ta­vel­mente, quando mudou a ad­mi­nis­tração do Es­tado, as­su­miram uma po­sição to­tal­mente pró-ban­queiros, pró-ne­o­li­beral, pró-di­reita e pela per­se­guição po­lí­tica contra as forças pro­gres­sistas. O re­lato na te­le­visão e nos de­mais meios de co­mu­ni­cação pri­vados, também di­tado pela ad­mi­nis­tração da pu­bli­ci­dade, feita pela de­pen­dência dos se­tores oli­gár­quicos, é contra os par­ti­dá­rios de Ra­fael Correa, vin­cu­lando os se­tores pro­gres­sistas com ter­ro­ristas, nos iden­ti­fi­cando como mar­gi­nais que que­remos pre­ju­dicar o país.

Acre­dito este foi um ponto que ti­vemos im­por­tantes avanços no nosso go­verno, mas nos faltou cons­ti­tuir meios co­mu­ni­tá­rios mais fortes, dar mais apoio aos já exis­tentes, para que pu­dessem fazer um con­tra­peso à nar­ra­tiva mi­diá­tica do­mi­nante. No pro­cesso elei­toral an­te­rior a ba­talha foi ba­si­ca­mente contra a mídia. E agora também será assim.

Como ava­lias o papel da in­te­gração e da so­li­da­ri­e­dade in­ter­na­ci­onal?

O povo equa­to­riano tem pro­fundas con­vic­ções in­te­gra­ci­o­nistas. Está em nosso sangue apoiar a in­te­gração. Foi com grande or­gulho que se­di­amos a Unasul (União de Na­ções Sul-Ame­ri­canas), a ca­pital da Amé­rica do Sul, a vimos com grande pri­vi­légio e honra. Mas, la­men­ta­vel­mente, nos vi­eram a go­vernar trai­dores do pro­jeto de in­te­gração, como Lenin Mo­reno [que além de fe­char a sede da Unasul, mandou re­mover em 2019 a es­tátua er­guida para ho­me­na­gear o pre­si­dente ar­gen­tino Nestor Kir­chner, fa­le­cido em 2010] e Guil­lermo Lasso, que ter­minou re­nun­ci­ando à ca­pi­ta­li­dade da re­gião. Algo ab­surdo que nin­guém pôde en­tender como ocorreu se­me­lhante coisa.

Agora as forças pro­gres­sistas, esse bloco his­tó­rico que es­pe­ramos cons­ti­tuir e con­so­lidar, têm como um dos seus pontos pri­o­ri­tá­rios im­pul­si­onar a in­te­gração re­gi­onal, re­tomar a agenda da Unasul, mas com um acrés­cimo: que não seja apenas uma in­te­gração dos par­tidos, dos go­vernos ou dos pre­si­dentes, ne­ces­si­tamos uma in­te­gração dos povos. E isso sig­ni­fica uma in­te­gração pro­du­tiva, em termos de mo­bi­li­dade hu­mana, in­te­gração edu­ca­tiva para que os jo­vens possam aprender em es­colas e uni­ver­si­dades de ou­tros países da re­gião, ne­ces­si­tamos a in­te­gração dos tra­ba­lha­dores, es­tru­turar uma po­lí­tica sin­dical re­gi­onal, in­te­gração do mo­vi­mento de mu­lheres, dos es­tu­dantes, dos povos in­dí­genas, par­ti­cu­lar­mente amazô­nicos, para poder ter uma pla­ta­forma comum.

Temos que dar um salto rumo a uma in­te­gração que não fique so­mente no plano dos do­cu­mentos ou das cú­pulas, mas que seja tan­gível, con­creta e pal­pável, para que nossos povos possam se de­fender dos pró­ximos com­bates frente aos in­te­resses he­gemô­nicos e aos trai­dores servis ao es­tran­geiro.

Acre­dito que há uma plena cons­ci­ência em re­lação a isso em nosso povo e o pró­ximo go­verno, com toda a se­gu­rança, será um in­cen­ti­vador da in­te­gração re­gi­onal. Para isso de­di­ca­remos todo o nosso es­forço e com­pro­misso para con­se­guir avançar rumo à cons­trução da Pá­tria Grande para nossos fi­lhos e netos.

Le­o­nardo We­xell Se­vero é jor­na­lista.

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