O café desempenha um papel fundamental na economia brasileira, sendo um dos principais produtos agrícolas do país. Desde sua introdução no século XVIII, a cafeicultura tem sido um motor de desenvolvimento econômico e social, gerando empregos e impulsionando as exportações nacionais. O Brasil se destaca como o maior produtor e exportador de café do mundo, com uma cadeia produtiva que movimenta bilhões de dólares anualmente e gera milhões de empregos diretos e indiretos.
De acordo com dados recentes, as exportações brasileiras de café atingiram um recorde na safra 2023/24. No período de julho de 2023 a junho de 2024, o país exportou 47,3 milhões de sacas de café, um volume recorde e 3,6% maior que a máxima histórica anterior de 45,675 milhões de sacas no ciclo 2020/21. Em receita, as exportações brasileiras da commodity subiram 20,7%.
Nesse cenário, a Intercoffee, tem desempenhado um papel fundamental, consolidando-se como uma das principais indústrias cafeeiras na região. Com 62 anos de história, a empresa se dedica à produção de cafés de alta qualidade, contribuindo para a valorização do grão, além de gerar empregos diretos e indiretos o que contribui para a economia regional. Além da geração de postos de trabalho, a empresa investe continuamente em inovação e aprimoramento dos processos produtivos, garantindo que seus produtos atendam às exigências de um público cada vez mais exigente.
Para André Feitoza, diretor da Intercoffee, a empresa busca constantemente alinhar tradição e modernidade. “Nosso compromisso é oferecer produtos de alta qualidade que respeitem a tradição do café brasileiro, ao mesmo tempo em que incorporamos inovações para atender às demandas de um mercado em constante evolução”, afirma.
Além do impacto econômico, a Intercoffee também se preocupa com a sustentabilidade do setor, investindo em boas práticas de produção que garantem a qualidade dos grãos e a preservação ambiental. A valorização do café especial e a diversificação do portfólio de produtos são estratégias que contribuem para fortalecer ainda mais a cafeicultura nacional.
A valorização do café e os fatores que impulsionam a alta dos preços
Nos últimos meses, o preço do café tem registrado altas significativas, refletindo uma série de fatores que impactam a produção e o mercado global. Eventos climáticos adversos, como o calor intenso em regiões produtoras, reduziram a oferta do grão, enquanto a demanda segue em crescimento, impulsionada pelo consumo cada vez maior de cafés especiais e pela expansão do mercado internacional.
Além disso, os custos de produção aumentaram devido à valorização de insumos agrícolas, transporte e mão de obra. A busca por métodos mais sustentáveis de cultivo também exige investimentos dos produtores, que precisam garantir qualidade sem comprometer a rentabilidade.
Para as indústrias, como a Intercoffee, a alta do café significa a necessidade de adaptação, investimento em inovação e a busca por soluções que mantenham a qualidade e a competitividade no mercado. A indústria tem se empenhado para oferecer preços acessíveis aos consumidores sem abrir mão da excelência de seus produtos, equilibrando eficiência produtiva e responsabilidade com toda a cadeia cafeeira.