Um dos expoentes do tênis mundial, o espanhol Carlos Alcaraz encarou com surpresa a ação coletiva movida pela Associação de Tenistas Profissionais (PTPA, na sigla em inglês). A entidade entrou com uma série de ações legais contra os órgãos dirigentes da modalidade. Ele afirmou ainda que não quer estar associado ao processo.
“Sinceramente, foi algo totalmente surpreendente para mim. A verdade é que ninguém me disse nada sobre isso. Vi através das redes sociais que entre algumas alegações que incluíram na reclamação tinha algo que eu disse em uma coletiva de imprensa e que eu não sabia que estaria lá. Sinceramente, não apoio esta carta, afirmou o número 3 do mundo.
Tendo o sérvio Novak Djokovic como um dos seus idealizadores, o PTPA entrou com uma ação, na terça-feira (18), questionando vários órgãos reguladores da modalidade por práticas anticompetitivas.
O espanhol disse ser contra a ação, principalmente, por não ter sido consultado sobre o assunto em questão.
“Não apoio porque não sabia de nada sobre ela. Há algumas coisas com as quais concordo e outras em que discordo. O principal é que não sou a favor”, afirmou o tenista em entrevista no ATP de Miami.
Entenda o caso
Na terça, a PTPA emitiu um comunicado à imprensa para anunciar que entrou com uma série de ações legais contra um “cartel” de órgãos reguladores do tênis. A justificativa para a medida é o combate ao que eles chamam de “Sistema Corrupto, Ilegal e Abusivo”.
Na mira da Associação estão os principais órgãos governamentais do esporte como a Federação Internacional de Tênis (ITF), a Associação de Tênis Profissionais (ATP), a Associação de Tênis Feminino (WTA), além da Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA), responsável por supervisionar os esforços antidoping e anticorrupção do jogo.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br