Nos últimos anos, unhas compridas e esteticamente impecáveis deixaram de ser um tendência reservada para poucas. Com rápida adesão dos alongamentos – que revolucionaram a indústria de beleza – o artigo tornou-se mais acessível, sendo uma alternativa para quem enfrenta desafios com tamanhos ou outras irregularidades.
Indo das famosas unhas stilletto, com as pontas bem finas, até as formas mais ovais, há diferentes opções disponíveis no mercado. No entanto, é necessário manter a manutenção adequada e em dia para garantir que as unhas permaneçam saudáveis.
Pensando nisso, a manicure Karla Cavalcanti, especialista em alongamento de unhas do Jacques Janine, explica as principais diferenças entre as técnicas queridinhas e mais pedidas do momento.
Acrílico
Segundo a profissional, as unhas de acrílico são as matriarcas no mundo dos alongamentos, sendo feitas a partir de uma mistura de monômero líquido e polímero em pó. Conhecidas pela durabilidade e versatilidade, eles podem ser esculpidas em qualquer formato, ou seja, almond (ovais), stiletto (pontiagudas) e quadradas. “Embora sejam fortes e duradouras, os estilos exigem preenchimentos regulares para mantê-las com aparência renovada”, esclarece.
Além disso, para quem tem unhas naturalmente fracas ou quebradiças, o acrílico pode ser uma solução, uma vez que a opção oferece mais resistência e proteção. “Como qualquer outro alongamento, elas exigem manutenção a cada duas semanas, pelo menos. A unha natural vai crescendo e o acrílico acaba ficando com a raiz visível. Durante essa manutenção, o profissional pode refazer o alongamento e ajustar o acabamento”, acrescenta.
Extensão em gel e o brilho natural
Já para quem está em busca de uma aparência mais natural, a extensão em gel é a melhor aposta – especialmente por serem curadas sob uma lâmpada UV ou LED, proporcionando um acabamento de alto brilho. “As unhas de gel são flexíveis, o que as torna menos propensas a rachar, e são ideais para quem prefere uma estética mais sutil e refinada. Também são ótimas para quem tem receio de danificar as unhas naturais”, detalha.
Com o gel, Karla diz que o alongamento pode ser feito aplicando leves camadas para construir um comprimento sem a necessidade de uma forma afiada ou usando um molde, que é colado à unha natural, sobre o qual o gel será aplicado e depois moldado.
“Após o gel endurecer, o profissional vai lixar para dar o formato desejado (quadrado, oval ou stiletto, por exemplo). Gosto muito de finalizar a aplicação com um gel de acabamento para dar brilho extra”, comenta.
Unhas em pó são resistentes à lascas
A técnica é conhecida por, basicamente, mergulhar as unhas em pó colorido e selá-las com uma camada de cobertura, resultando em um acabamento bem durável. “Essa opção é resistente à lascas, o que as torna as favoritas para quem tem um estilo de vida agitado e quer unhas que acompanhem a sua realidade”, garante.
A camada de cobertura deixa a unha com um acabamento mais liso, colaborando para uma esmaltação mais potente. “As unhas de gel são mais leves do que as de acrílico, o que pode ser mais confortável para quem não está acostumado com o peso extra das unhas alongadas ou para quem está pensando em alongar as unhas pela primeira vez”, indica.
Fibra de vidro
Por fim, se as unhas naturais precisam de algum cuidado, a fibra de vidro ou de seda pode ser uma alternativa. As camadas finas de vidro são aplicadas e seladas com resina, garantindo uma extensão de aspecto natural, perfeita para unhas danificadas.
Cavalcanti conta que muitas clientes optam pela fibra para que a esmaltação fique impecável. “Ela pode durar dias sem descascar, mas eu aconselho fazer a manutenção a cada 15 dias. As unhas de fibra de vidro têm uma ótima durabilidade, preço acessível e ainda são hipoalergênicas”, conclui.
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Fonte: www.cnnbrasil.com.br
