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Após briga no plenário, Hugo deve debater novos métodos com líderes

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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), deve discutir com líderes partidários novos procedimentos para as votações no plenário. A recente confusão entre governistas e integrantes da oposição é um dos motivos para o debate.

O ocorrido também foi tratado na última reunião do colégio de líderes, na quinta-feira (20). Um dia antes, após confusão entre governistas e integrantes da oposição no plenário, Motta fez um discurso duro e alertou sobre consequências para quem desrespeitar ou agredir colegas.

Durante a reunião de líderes de quinta-feira (20), o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), comentou sobre o ocorrido e propôs que a fala dos parlamentares na tribuna seja respeitada sem interferências.

“Eu levantei a questão no colégio de líderes. Fiz uma reclamação porque não é aceitável que tentem impedir um parlamentar de falar”, disse Lindbergh à CNN. O deputado recebeu acenos positivos sobre a sugestão, inclusive de integrantes da oposição.

A CNN apurou que está sob a análise a realização de uma reunião para debater as novas regras de convivência. O eventual encontro incluiria Motta, Lindbergh, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE); o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ); e o líder da oposição Zucco (PL-RS). Apesar disso, Motta já conversou por telefone com os líderes do PT e do PL.

CNN, o deputado Zucco elogiou a condução de Hugo sobre o ocorrido no plenário. “Ele está alinhando expectativas com os partidos e líderes. Se julgar importante ajustar algo será para o bom andamento da Casa”, disse.

Confusão no plenário

O clima hostil no plenário vem desde a eleição da Mesa, no início de fevereiro, em que bonés temáticos protagonizaram disputa entre governo e oposição. Depois, oposicionistas também levaram pacotes de café e picanha para reclamar do preço dos alimentos.

Cartazes também têm sido levados para manifestações na tribuna e foram usados na sessão tumultuada de quarta-feira (19). Motta anunciou a intenção de proibir os itens.

“Isso, de certa forma, deixa todos os parlamentares no mesmo nível. Então, não entram mais cartazes — nós vamos baixar o ato da Mesa — nem a favor, nem contra ninguém, até porque esta não é uma Casa de torcidas”, disse.

Motta também antecipou, no plenário, que deverá ser mais rigoroso sobre as regras de trajes dos parlamentares na tribuna e em comissões. Ele mencionou o uso obrigatório da gravata para parlamentares homens e a proibição de comparecer em comissões sem paletó.

Desde que assumiu o cargo, o presidente da Câmara já determinou novo ritmo para a Casa, com dia fixo para votações obrigatórias presenciais e reuniões de líderes às quintas-feiras.

Na quarta-feira (19), um dia após a Procuradoria-Geral da República (PGR) enviar a denúncia de 34 pessoas, incluindo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deputados da oposição e da base aliada do governo tumultuaram o plenário.

A sessão precisou ser suspensa pela deputada Delegada Katarina (PSD-SE), terceira secretária da Mesa, que presidia a reunião. Integrantes da bancada feminina reclamaram da falta de respeito com a deputada que conduzia os trabalhos da Casa.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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