Na sessão de abertura do ano judiciário no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, fez um alerta: medidas relacionadas a redes sociais terão atenção e cuidado “muito especial” por parte da Justiça Eleitoral.
“Há de se garantir liberdade com a informação correta, para que a expressão seja manifestação de liberdade e não manipulação de ódio e violências”, afirmou.
Recentemente, a Meta — que administra o Instagram, o Facebook e o Threads — anunciou o fim do programa de checagem de informações nos Estados Unidos. No Brasil, até então, a plataforma não sofreu mudanças.
Segundo a ministra, apesar das tentativas de uso das redes para fins aquém da democracia, o ser humano não é capaz de criar e incluir em uma máquina a liberdade e o sentimento da humanidade.
“É preciso impedir que as máquinas façam prosperar a violência, agressão e o medo nas pessoas. Se assim ocorrer, chegará o dia que nos matarão. Morreremos de medo”, completou.
No discurso, a ministra reforçou que sem democracia não há liberdade. E sem liberdade não há Justiça.
“A Justiça Eleitoral tem compromisso de preparar tudo que seja necessário para o exercício livre ao voto, mesmo em ano em que não se terá o processo eleitoral específico”.
Nesse contexto, citou ainda que a democracia não é função exclusiva de uma pessoa ou instituição.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br