Petrobras (PETR4), Banco do Brasil (BBAS3), Vale (VALE3) e Itaú (ITUB4) estão entre as empresas cujos dividendos estão entre os mais recomendados para se ter na carteira, de acordo com levantamento feito pela CNN.
Todas as quatro instituições financeiras e casas de análises consultadas, Santander, XP, BTG Pactual e Ágora Investimentos mantiveram as ações das três empresas em sua carteira de dividendos para fevereiro de 2025.
Telefônica Brasil (VIVT3) e Copel (CPLE6) foram outros destaques.
Para o Santander, a escolha das ações leva em consideração “empresas pouco voláteis, com baixo endividamento e que oferecem dividendos como forma de remuneração ao acionista”.
Já o BTG focou em “ativos de alta qualidade, com resiliência de entrega de resultados e geração de caixa”.
Confira a lista completa dos papéis mais recomendados para fevereiro:
- Petrobras: 4 indicações;
- Banco do brasil: 4 indicações;
- Vale: 4 indicações;
- Itaú Unibanco: 4 indicações;
- Telefônica Brasil (VIVT3): 3 indicações;
- Copel: 3 indicações;
- Eletrobras: 2 indicações;
- B3: 2 indicações;
- Tim: 2 indicações.
Contexto global
De acordo com a análise da XP, passado um dezembro turbulento, durante o qual os ativos domésticos entraram em “modo de crise”, o mês de janeiro trouxe um alívio.
Para os analistas da XP, uma combinação de um cenário global mais benéfico (Trump não tão agressivo em tarifas) e menos ruídos domésticos levou a uma descompressão significativa dos prêmios de risco no Brasil.
Diante disso, a casa enxerga como resultado o Ibovespa subindo 4,9% em reais e 11% em dólares, um dos mercados com melhor desempenho global. “Mantemos nossa estimativa de valor justo do Ibovespa em 145 mil pontos para o ano fiscal de 2025”, destacou o relatório.
Já em termos de lucros, a XP avalia que as commodities também impulsionaram a maior parte do crescimento dos lucros no Brasil, com uma contribuição substancial após a pandemia, dados os preços mais altos do petróleo, minério de ferro e celulose globalmente, bem como o real mais fraco.
“A conclusão aqui é óbvia: ao investir em ações brasileiras, é crucial ter uma visão e investir nos setores de commodities, e não apenas nos setores relacionados à economia doméstica”, observou.
Apesar disso, a casa de investimento avalia que continua a ver “uma oportunidade significativa em relação ao valuation atrativo da Bolsa no Brasil”.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br