O corpo do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), foi velado no saguão principal da sede do Executivo municipal, na tarde desta quinta-feira (27).
O velório começou pela manhã, restrito para familiares e amigos, e foi aberto a população pela tarde.
Entre as autoridades que passaram pelo local para prestar as últimas homenagens ao prefeito, estiveram:
- o vice-prefeito Álvaro Damião (União), que, agora, assume definitivamente a prefeitura;
- o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo);
- o deputado federal e ex-governador Aécio Neves (PSDB), de quem Fuad foi secretário da Fazenda e de Transportes;
- o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab;
- o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) e também ex-governador de MG, Antonio Anastasia;
- e a prefeita de Contagem, segunda cidade mais populosa da Grande BH, Marília Campos (PT).
Do velório, o corpo de Fuad saiu em cortejo pelas ruas da cidade em direção ao Cemitério do Bonfim, onde foi sepultado às 17h.
Em seus 77 anos de vida, Fuad Jorge Noman Filho, economista de formação, foi servidor de carreira no Banco Central e no Tesouro Nacional e chefiou secretarias nas esferas federal, estadual e municipal.
Vice do então prefeito Alexandre Kalil, Fuad assumiu a gestão da capital mineira quando Kalil abdicou do cargo para disputar o governo de Minas, em 2022.
Em 2024, foi reeleito em segundo turno com 670.574 votos (53,73% votos votos válidos).
Com sua morte, Fuad deixa sua esposa, Mônica Drummond, dois filhos e quatro netos.
Saúde
Fuad esteve internado por quase três meses, desde 3 de janeiro, tratando complicações de um câncer linfático, até morrer nesta quarta-feira (26).
O linfoma foi descoberto em meados de 2024 e, em outubro, o prefeito havia anunciado que o tratamento havia terminado.
No entanto, em novembro, pós-vitória à reeleição, Fuad começou a apresentar debilidades em sua saúde, sendo internado por três vezes até a última antes de sua morte.
Na internação que vinha desde 3 de janeiro, decorrente de uma pneumonia, o prefeito chegou a passar por duas entubações.
Nos últimos dias, o prefeito apresentou piora em seu quadro, perdendo a lucidez, segundo a equipe médica que o acompanhava.
Na noite de terça-feira (25), Fuad teve uma parada cardiorrespiratória e chegou a ser reanimado, mas sofreu um choque cardiogênico, quando o coração não consegue mais desempenhar as funções adequadamente.
Em consequência disso, Fuad teve também uma insuficiência renal e passou a respirar novamente por aparelhos até que, na manhã de quarta, não resistiu, tendo sua morte confirmada pelo hospital às 11h27.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br
