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Dr. Kalil: sem mudar o estilo de vida, não é possível tratar a obesidade

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O tratamento da obesidade evoluiu significativamente nos últimos anos, mas especialistas alertam que nenhuma abordagem é eficaz sem mudanças consistentes no estilo de vida do paciente. Esta é a mensagem central do endocrinologista Paulo Rosenbaum, do Hospital Albert Einstein, que enfatizou a importância da atividade física e da reeducação alimentar no combate à doença durante o CNN Sinais Vitais.

De acordo com Rosenbaum, a prática regular de exercícios é fundamental não apenas para a perda de peso, mas também para sua manutenção a longo prazo. “O que se recomenda é de 30 minutos a 60 minutos de atividade aeróbica e pelo menos duas vezes por semana atividade resistida”, explica o especialista. Ele ressalta que a atividade resistida é crucial para preservar a massa muscular durante o processo de emagrecimento, mantendo o metabolismo ativo e prevenindo o reganho de peso.

Quanto à alimentação, Rosenbaum adverte contra dietas muito restritivas, que podem funcionar a curto prazo, mas não são sustentáveis. “É melhor ter uma reeducação alimentar, uma dieta balanceada, uma dieta equilibrada e deve ser orientada por um nutricionista”, afirma. O médico ressalta a importância do acompanhamento contínuo com um profissional de nutrição para obter melhores resultados.

O campo da endocrinologia tem experimentado uma revolução no tratamento da obesidade, com o desenvolvimento de novos medicamentos. Rosenbaum destaca os análogos do GLP-1, como a liraglutida e a semaglutida, originalmente criados para o tratamento do diabetes, mas que se mostraram eficazes também contra a obesidade. “São medicamentos que são seguros e diminuem o risco cardiovascular”, explica.

Esses novos tratamentos, administrados por meio de canetas injetáveis, têm demonstrado resultados promissores, com perdas de peso de até 20% a 25%. No entanto, o especialista alerta que são medicações caras e que nem todas as pessoas podem manter o tratamento por longo prazo.

Com o avanço das terapias medicamentosas, Rosenbaum prevê uma redução no número de cirurgias bariátricas. Embora a cirurgia ainda seja uma opção para pacientes com obesidade severa, os novos medicamentos estão se aproximando da eficácia das intervenções cirúrgicas em termos de perda de peso. “A cirurgia bariátrica ainda vai existir, sem dúvida, para pacientes muito obesos, que têm muitas dificuldades, mas provavelmente algumas indicações de tratamento clínico vão resolver o caso”, conclui o endocrinologista.

Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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