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EUA deixarão mediação da guerra na Ucrânia se não houver avanço por acordo

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O Departamento de Estado dos Estados Unidos alertou que o país abandonará a mediação diplomática para dar fim à guerra na Ucrânia caso não haja progresso por um acordo.

“Estamos em um momento em que propostas concretas precisam ser apresentadas pelas duas partes sobre como encerrar este conflito”, disse a porta-voz Tammy Bruce..

O secretário de Estado americano, Marco Rubio, fez um alerta semelhante sobre as negociações com a Ucrânia no início deste mês.

“Como procederemos a partir daqui é uma decisão que cabe agora ao presidente. Se não houver progresso, recuaremos como mediadores neste processo”, comentou ela nesta terça-feira (29).

Questionada pela CNN se a declaração deveria ser vista como uma rejeição à contraproposta europeia e ucraniana, Bruce não deu uma resposta clara e, em vez disso, reiterou a declaração.

A porta-voz não afirmou se Rubio tem conversas planejadas com autoridades europeias e ucranianas.

Ele conversou com o Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, no fim de semana, a pedido da Rússia, bem como com o Ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, na segunda-feira (28).

“Claramente, isso não é um fechamento de portas”, destacou Bruce.

Entenda o conflito entre Rússia e Ucrânia

O conflito na Ucrânia, que começou com a invasão russa em larga escala em fevereiro de 2022, continua sendo marcado por violência e mortes de civis.

Recentemente, dois mísseis balísticos russos atingiram Sumy, no norte da Ucrânia, matando 34 pessoas e ferindo 117. Este foi o ataque mais mortal na Ucrânia neste ano.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky condenou veementemente a ofensiva e fez um novo apelo por mais ações contra Moscou.

Ele também pediu que o presidente dos EUA, Donald Trump, visitasse a Ucrânia. Zelensky expressou dúvidas sobre o apoio contínuo dos Estados Unidos a longo prazo, embora reconheça que os EUA são um parceiro estratégico.

Os dois líderes tiveram uma reunião tensa no Salão Oval neste ano, marcada por uma troca de farpas diante da imprensa.

O presidente ucraniano pediu que os EUA participassem de um esforço internacional de paz, ajudando a proteger o espaço aéreo ucraniano.

A Rússia nega ter como alvo civis, mas milhares foram mortos e feridos desde o início da invasão.

Os russos atualmente controlam cerca de 20% do território ucraniano no leste e sul.

A Ucrânia está compartilhando informações sobre supostos crimes de guerra com parceiros internacionais, e o Tribunal Penal Internacional investiga os casos.

Sob a administração Trump, os EUA realizaram conversas com representantes russos e ucranianos em uma tentativa de acabar com as ofensivas.

Apesar de acordos de cessar-fogo terem sido anunciados, as duas partes continuam trocando ataques.

O enviado especial de Trump, Steve Witkoff, se reuniu com Putin para discutir um acordo de paz, mas os ataques recentes vêm mostrando uma fragilidade dos esforços de paz e a continuidade do conflito.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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