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Europa abraça Zelensky após embate com Donald Trump

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Altos funcionários dos EUA estão aumentando a pressão sobre Volodymyr Zelensky, sugerindo que ele pode precisar abdicar do poder após sua reunião no Salão Oval, mesmo que a Europa abrace o presidente ucraniano mais do que nunca.

No entanto, a visão da Europa entrando no impasse deixado pela primeira tentativa de Trump de acabar com a guerra na Ucrânia também pode representar a esperança de que algo bom possa sair do desastre da reunião entre os líderes.

Isso se o continente puder, como prometeu no domingo, construir um plano de paz para entregar ao presidente dos EUA. Ainda assim, as consequências da viagem de Zelensky a Washington estão crescendo.

O conselheiro de segurança nacional de Trump, Mike Waltz, disse a Dana Bash, da CNN, no programa “State of the Union”, no domingo (2), que o governo agora questiona se Zelensky realmente quer acabar com o conflito.

“Precisamos de um líder que possa lidar conosco, eventualmente com os russos e acabar com esta guerra. Se ficar claro que as motivações pessoais ou políticas do presidente Zelensky divergem do fim dos conflitos, então acho que temos um problema real em nossas mãos.”

Mike Waltz, conselheiro de segurança nacional de Trump

O comentário de Waltz ressalta a posição dos EUA de que a guerra deve acabar não importa o que aconteça, enquanto Trump corre em direção a uma reaproximação com o presidente russo, Vladimir Putin, após culpar Zelensky pela invasão.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, liderou uma reunião de líderes ocidentais em Londres no domingo que recebeu Zelensky como convidado de honra.

Em um movimento simbólico, o rei Charles III concedeu a Zelensky uma audiência de uma hora, dias após convidar Trump para uma segunda visita de Estado.

Starmer prometeu uma “coalizão dos dispostos” para armar e defender a Ucrânia, e alertou novamente que qualquer paz duradoura precisaria de garantias de segurança dos EUA que Trump ainda não ofereceu.

E a França e a Grã-Bretanha também propuseram uma trégua limitada de um mês na Ucrânia, disse o presidente francês Emmanuel Macron ao jornal Le Figaro no domingo. Zelensky disse que estava ciente da proposta, mas não disse se concordava com ela.

O esforço agressivo de liderança europeia ocorreu quando Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, disse que os aliados da Ucrânia precisavam transformar o país em um “porco-espinho de aço indigesto para invasores em potencial”.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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