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Explosões matam 11 e ferem 65 em protesto no leste do Congo, dizem rebeldes

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Explosões mataram 11 pessoas e feriram 65 em um comício realizado por rebeldes do M23 na cidade de Bukavu, no leste do Congo, nesta quinta-feira (27), disse o líder da aliança rebelde, culpando o presidente da República Democrática do Congo (RDC), Felix Tshisekedi, pela violência.

O governo, que diz que a vizinha Ruanda está apoiando os insurgentes, escreveu que houve “várias” mortes em um post no X e culpou “um exército estrangeiro ilegalmente presente em solo congolês”.

Nenhum dos lados ofereceu evidências para suas alegações.

 

 

Corneille Nangaa, líder da aliança rebelde que inclui o M23, disse em uma entrevista coletiva que as granadas usadas eram do mesmo tipo empregadas pelo exército do Burundi no Congo.

A Reuters não conseguiu verificar isso de forma independente.

O porta-voz do exército do Burundi, Brigadeiro-General Gaspard Baratuza, disse à Reuters que não havia soldados do Burundi em Bukavu, mas não abordou a acusação sobre as granadas.

Os rebeldes têm avançado pelo leste da República Democrática do Congo desde o início do ano, tomando Bukavu e a maior cidade da região, Goma.

Vídeos circulavam mostrando pessoas correndo pelas ruas, algumas sangrando e carregando corpos moles.

Uma fonte médica também disse que 65 pessoas estavam sendo tratadas por ferimentos no hospital geral de Bukavu.

Nangaa disse que não estava ferido e que outros membros seniores do grupo rebelde estavam seguros.

Congo, a ONU e as potências ocidentais dizem que a vizinha Ruanda está apoiando o grupo rebelde M23 de Nangaa – acusações que Ruanda nega. O avanço rebelde despertou temores de uma guerra regional que poderia atrair os vizinhos do Congo.

Ruanda disse que está se defendendo contra a ameaça de uma milícia hutu, que diz estar lutando com os militares congoleses.

O que é o M23?

O nome M23 se refere ao acordo de 23 de março de 2009, que encerrou uma revolta anterior liderada por tutsis no leste da RDC.

É o mais recente grupo de rebeldes liderados por tutsis étnicos apoiados por Ruanda, que têm causado tumulto na RD Congo desde o rescaldo do genocídio em Ruanda há trinta anos, quando extremistas hutus mataram tutsis e hutus moderados e depois foram derrubados pelas forças lideradas por tutsis que ainda dominam Ruanda.

O M23 acusa o governo da RD Congo de não cumprir o acordo de paz e integrar totalmente os tutsis congoleses ao Exército e ao governo.

O grupo também promete defender os interesses tutsis, particularmente contra milícias étnicas hutus, como as Forças Democráticas para a Libertação de Ruanda (FDLR), fundadas por hutus que fugiram de Ruanda após participar do genocídio de 1994 de quase 1 milhão de tutsis e hutus moderados.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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