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Feminicida Não é Herói→Campanha quer impedir que feminicidas sejam homenageados em espaços públicos de São Paulo

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Articulada por Instituto Pólis, Minha Sampa, Bancada Feminista e parceiros, iniciativa inclui Projeto de Lei que visa, além de proibir homenagens futuras, reverter nomes de ruas, praças e avenidas que prestam homenagens a assassinos de mulheres;

Atualmente, há duas ruas que prestam esse tipo de tributo: Peixoto Gomide e Moacir Piza, ambas em região de alto poder aquisitivo.

São Paulo, 2 de junho de 2025 – A campanha Feminicida Não é Herói, lançada nesta segunda, busca impedir que feminicidas sejam homenageados em logradouros públicos, como ruas, praças e avenidas – o projeto também abre espaço para reverter homenagens já existentes. Atualmente, as ruas Peixoto Gomide e Moacir Piza, ambas na região da Av. Paulista, prestam tributo a homens que assassinaram mulheres.

A iniciativa é articulada pelo Instituto Pólis, Minha Sampa, Bancada Feminista e organizações parceiras e apoia o Projeto de Lei nº 483/2025. De autoria da Bancada Feminista do PSOL na Câmara Municipal, o projeto propõe alterar a Lei nº 14.454/2007 para evitar que feminicidas sejam homenageados na cidade.

O projeto é inspirado no artigo “Vias sujas de sangue”, da historiadora e urbanista Maíra Rosin, que resgata a importância de reavaliar nomes públicos atribuídos a políticos, militares, escritores e outros que cometeram crimes contra mulheres.

Em 2024, a capital paulista registrou 48 casos de feminicídio entre janeiro e novembro, um aumento alarmante de 41% em relação ao ano anterior. Para as articuladoras da campanha, manter essas homenagens não é apenas insensível: é ser cúmplice de um sistema que naturaliza a violência, silencia vítimas e reforça a impunidade.

“As placas de rua contam histórias. Quando homenageiam homens que mataram mulheres, dizem que ainda vale mais quem agride do que quem sofre violência. Corrigir isso é corrigir o que a cidade decide valorizar”, diz Clareana Cunha, mobilizadora da Minha Sampa.

A população poderá participar por meio de uma petição pública disponível para assinaturas no site: www.feminicidanaoeheroi.org

Sobre o Instituto Pólis | Organização da sociedade civil (OSC) de atuação nacional, constituída como associação civil sem fins lucrativos, apartidária e pluralista. Desde sua fundação, em 1987, o Pólis tem a cidade como lócus de sua atuação. A defesa do Direito à Cidade está presente em suas ações de articulação política, advocacy, formação, pesquisas, trabalhos de assessoria ou de avaliação de políticas públicas, sempre atuando junto à sociedade civil visando o desenvolvimento local na construção de cidades mais justas, ambientalmente equilibradas sustentáveis e democráticas. São mais de 30 anos de atuação com equipes multidisciplinares de pesquisadores que também participam ativamente do debate público em torno de questões sociais urbanas. Aproxime-se https://polis.org.br/

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