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Homem é preso acusado de ameaçar e perseguir ex-mulher grávida

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Por Hevertom Talles | da Redação

FONTE: Sampi/Franca

Acusado Rafael Barbosa e vítima Ana Carolina, respectivamente

A Polícia Civil prendeu Rafael Barbosa, de 30 anos, na última quarta-feira, 28, em Franca. Ele é acusado de perseguir e ameaçar a ex-mulher, a vendedora Ana Carolina Gimenes Mouro Lucindo Manochio, de 24 anos, que está grávida de quatro meses de um novo relacionamento.

Rafael foi preso em seu trabalho, no bairro Vila Tótoli, na região Leste da cidade. A prisão ocorreu no mesmo dia em que a 2ª Vara Criminal de Franca emitiu o mandado de prisão, solicitado pela DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), após um novo episódio de ameaças por parte do acusado.

Rafael, que é um homem trans, foi perguntado pelos policiais sobre qual presídio preferia ser encaminhado: masculino ou feminino. Ele escolheu o feminino – decisão garantida por uma resolução recente que estabelece novas regras de acolhimento para integrantes da comunidade LGBTQIA+. De acordo com essa medida, pessoas trans, travestis e não binárias têm o direito de escolher a unidade prisional onde cumprirão sua pena.

Antes de ser encaminhado à cadeia pública, Rafael passou por exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal).

O acusado passou por audiência de custódia, na qual sua prisão preventiva foi mantida na quinta-feira, 29.

“Alívio”
Ana Carolina disse que a prisão de Rafael representa um alívio depois de anos sofrendo com ameaças, em conversa com a reportagem nesta sexta-feira, 31. “Foi um sentimento de alívio. Eu estava na frente da minha psicóloga; tinha acabado de terminar minha consulta quando uma advogada me mandou mensagem dizendo que Rafael foi preso. Paralisei, fiquei em êxtase, porque um ano se passa e nada acontece, a gente começa até a perder as esperanças.”

“Graças a Deus, a justiça foi feita da forma certa. Ele está em prisão preventiva e vai aguardar a decisão do juiz. Essa prisão já havia sido pedida e negada antes, mas a doutora Juliana fez o pedido novamente e, graças à mídia, desta vez foi atendida”, completou a jovem.

Delegada afirma que casos como esse são comuns
A delegada Juliana Paiva, responsável pela DDM, informou que o caso de Ana Carolina não é isolado e que esse tipo de situação é frequente em Franca, quando uma das partes não aceita o fim do relacionamento e passa a ameaçar a outra.

“O que eu percebi nesse caso é que, a partir do momento em que o relacionamento acabou e a vítima decidiu encontrar um novo parceiro e seguir a vida, o autor não aceitou. Ele continuou a perseguição, e, nesse momento, a vítima já não queria mais contato, não queria mais receber mensagens ou ligações; o autor, porém, continuou insistindo em algum tipo de contato com ela”, explicou a delegada.

Rafael responde por crimes de ameaça, perseguição, entre outros, devido a inquéritos em aberto.

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