As escolas foram fechadas na segunda-feira (3) na icônica ilha grega de Santorini depois que uma série de 200 terremotos sacudiu o popular destino turístico nos últimos dias.
As autoridades também aconselharam os moradores a evitar grandes aglomerações em ambientes fechados e a ficar longe de vários portos, incluindo o antigo porto de Fira, logo abaixo da capital da ilha.
As escolas também foram fechadas nas ilhas vizinhas do Mar Egeu, Anafi, Ios e Amorgos, disseram as autoridades no domingo (2).
Entre sexta-feira (31) e domingo (2), mais de 200 terremotos foram detectados entre Santorini e Amorgos, incluindo um terremoto de magnitude 4,6, o mais forte até agora, segundo as autoridades.
Santorini não é estranha a terremotos, pois está situada sobre várias falhas geológicas. O risco de tremores não impede que cerca de 3,4 milhões de pessoas visitem a ilha a cada ano — superando em muito os cerca de 20 mil moradores de Santorini.
O destino de férias, famoso por sua caldeira em forma de crescente, criada por uma das maiores erupções vulcânicas conhecidas há cerca de 3.600 anos, foi apelidada de “ilha do Instagram” da Grécia devido à sua luz dourada fotogênica e cenário deslumbrante.
Um comitê de emergência se reuniu no domingo (2) para avaliar os riscos representados pelos últimos tremores, enquanto outra reunião está marcada para segunda-feira (3).
Santorini faz parte do Arco Vulcânico Helênico, um dos campos vulcânicos mais ativos da Europa, que viu mais de 100 erupções nos últimos 400 mil anos.
Autoridades disseram que a atividade sísmica atual é devido a movimentos tectônicos que não parecem relacionados à atividade vulcânica. Similarmente, o aumento da atividade sísmica em 2011 e 2012 não resultou em nenhuma erupção, eles notaram.
O mais recente grande terremoto em Santorini ocorreu em 9 de julho de 1956. O terremoto de magnitude 7,5 foi seguido por um tsunami de 25 metros de altura (cerca de 80 pés).
Pelo menos 53 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas, enquanto pelo menos um terço das casas desabaram.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br