Uma partida entre Sloboda Tuzla e HSK Posusje no último sábado (26), válida pela Premier League da Bósnia e Herzegovina, contou com um desfecho inusitado.
Um pênalti assinalado pelo árbitro Milos Gigovic causou revolta nos atletas donos da casa, que decidiram por abandonar a disputa.
A penalidade foi marcada nos minutos finais do jogo, após dois jogadores disputarem uma cabeçada dentro da área.
In the match Sloboda – Posušje today, the worst penalty decision I have ever seen in my life was given against the hosts. I’m not exaggerating.
Gigović refused to look at VAR, so the Sloboda players rightfully walked off the pitch. Match was abandoned and it remains to be seen… pic.twitter.com/8XxGgtpYHW
— FK Sarajevo Insider (@SarajevoFooty) April 27, 2025
A equipe esperava que o árbitro revisasse o lance no monitor do VAR. No entanto, ele se recusou, causando revolta nos jogadores, que optaram por sair de campo em protesto.
Quatro policiais chegaram para escoltar Gigovic e seus assistentes enquanto uma confusão se intensificava dentro do gramado.
O presidente do Sloboda, Azmir Husic, apareceu na lateral do campo para confrontar o árbitro, mas foi impedido.
Na sequência, Gigovic tentou se encaminhar para o vestiário, mas jogadores bloquearam a passagem e começaram a aplaudi-lo de forma irônica.
🚨 SCANDAL: FK Sloboda Tuzla left the field against Posušje after ridiculous calls from referee Miloš Gigović — red card, penalty.
The players then blocked Gigović entry into the dressing room and humorously clapped him.
Elmir Pilav, member of the referee & refereeing… pic.twitter.com/nUXdP6DJLs
— ŽELJO BASE (@zeljobase) April 26, 2025
O confronto encerrou empatado em 1 a 1. No entanto, as regras determinam uma vitória por 3 a 0 para o Posusje.
O Sloboda, por sua vez, corre o risco de perder de três a seis pontos na tabela de classificação.
Após o episódio, o chefe de arbitragem da Bósnia, Elmir Pilav, renunciou ao cargo.
Nas redes sociais, torcedores classificaram a deliberação do árbitro como a “pior marcação de pênalti da história”.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br