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Marine Le Pen cita Martin Luther King Jr. e promete lutar contra condenação

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RepA líder da ultradireita da França, Marine Le Pen, participou neste domingo (5) de um ato a seu favor em Paris. Durante o discurso que falou no evento, Le Pen disse que se inspira no líder americano dos direitos civis, Martin Luther King Jr. e prometeu lutar pacificamente contra a proibição de concorrer a um cargo público por cinco anos.

Um tribunal de Paris condenou Le Pen e outros integrantes do partido Reunião Nacional (RN), na semana passada, por desvio de fundos da União Europeia. A decisão inclui uma sentença que a impede de concorrer às eleições presidenciais de 2027 na França, a menos que ela consiga anular a decisão.

“Nossa luta será uma luta pacífica, uma luta democrática. Seguiremos Martin Luther King, que defendeu os direitos civis, como exemplo”, disse Le Pen.

Apoiadores de Le Pen agitaram bandeiras francesas e gritaram “venceremos” no ato que se concentrou no centro de Paris na tarde deste domingo (6).

A aposentada Marie-Claude Bonnefont, de 79 anos, disse que era contra “essa paródia contra Le Pen“.

“Deveríamos realmente questionar a imparcialidade dos juízes”, disse outro manifestante, o estudante de ciências políticas Typhaine Quere.

Condenação de Le Pen na Justiça

A decisão do tribunal foi um duro golpe para Le Pen, de 56 anos. A chefe do partido Reunião Nacional é uma das figuras mais proeminentes da ultradireita europeia e está na frente nas pesquisas para as eleições de 2027 na França.

Le Pen recorreu da decisão  e prometeu neste domingo (6) usar todas as ferramentas e meios legais para poder concorrer em 2027. O tribunal disse que emitirá uma decisão sobre o recurso no verão de 2026.

Uma pesquisa de opinião realizada pela Elabe no sábado (5) mostrou que Le Pen ainda é favorita para vencer o primeiro turno da votação presidencial, com apoio entre 32% e 36%, à frente do ex-primeiro-ministro Edouard Philippe, que tem entre 20,5% e 24% das intenções de voto.

No entanto, os ataques de Le Pen e aliados sobre a “tirania dos juízes” não ganharam força, mesmo entre alguns de seus apoiadores, especialmente, depois que o principal juiz do caso foi colocado sob proteção policial após ameaças de morte.

A maioria dos franceses não vê nenhum problema com a decisão do tribunal.

Cerca de 65% dos entrevistados disseram que “não ficaram chocados” com o veredicto e 54% disseram que Le Pen foi tratada como qualquer outro réu, de acordo com uma pesquisa da Odoxa.

Protesto contra Le Pen

Do outro lado da cidade, na Place de la Republique, apoiadores da esquerda se reuniram em uma contra-manifestação para protestar contra Le Pen.

Políticos centristas, incluindo dois ex-primeiros-ministros, Gabriel Attal e Philippe, também se reuniram no domingo (6) para mostrar uma frente unida contra a ultradireita.

“Vamos manter esse compromisso com a moralidade da vida política e com nossas instituições em um momento em que elas estão sendo desafiadas pela ultradireita, que está se reunindo para atacar nossos juízes, para atacar nossas instituições”, disse Attal.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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