O resultado da pesquisa Datafolha que trouxe o pior índice de avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dentre os seus três mandatos é fruto de “variáveis do momento”, e não representa o todo da gestão, na avaliação de dois ministros petistas que integram a Esplanada.
“Pesquisa de avaliação de governo é assim mesmo, hora está boa, hora não está, depende de variáveis do momento”, afirmou à CNN o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo.
“O importante é que o Governo Lula tem inúmeras entregas e políticas públicas para população, aliado aos excelentes números econômicos do país”, continuou.
O ministro aposta ainda que essas serão as bases para um bom resultado nas eleições: “Isso garante que na hora certa, na hora da decisão do povo, o governo chegará muito bem avaliado”.
O levantamento do instituto Datafolha divulgado na sexta-feira (14) mostra uma queda de 11 pontos percentuais em dois meses na avaliação positiva do governo — que agrega os índices “ótimo” e “bom” —, atualmente em 24%.
A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
A análise de Macêdo vai de encontro com a do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias.
“Digo sempre que a pesquisa é uma fotografia de um momento, mas governo funciona como um filme, tem começo, meio e fim”, disse à CNN.
Dias ainda ressaltou o desempenho positivo de Lula em outras pesquisas que medem as intenções de voto para 2026.
“Lula é o líder que mais cuidou e cuida dos mais pobres. Quantos líderes tomaram a decisão de colocar os pobres no orçamento como o Presidente do Brasil, o Presidente Lula?”, afirmou.
Segundo ele, o encontro recente que teve com autoridades mundiais na instalação do Conselho da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, realizado neste semana, em Roma, validou sua percepção.
“Todos, sem exceção, admiram o presidente Lula exatamente pela maneira firme de cuidar dos que passam fome, dos mais pobres e ainda levar o Brasil a ter crescimento econômico e desenvolvimento”, acrescentou.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br