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Moraes autoriza renda parcial de acusado de mandar matar Marielle Franco

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o desbloqueio parcial das contas do delegado Rivaldo Barbosa, réu no processo que investiga o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

De acordo com a decisão, serão liberados R$ 18.813,49 por mês, valor que poderá ser utilizado pela esposa de Barbosa, Érika Araújo, para despesas familiares.

Barbosa é ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro e está preso desde março. Ele é acusado de ser o mentor do assassinato de Marielle, supostamente a mando dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão. 

Na decisão que determinou sua prisão, Moraes também ordenou o bloqueio imediato de contas bancárias, ativos financeiros e bens do delegado.

No mês passado, a defesa de Barbosa havia solicitado a liberação do salário, argumentando que os bloqueios, mantidos há quase um ano, estavam “comprometendo as condições financeiras de sua família”.

Os advogados reconhecem que os bens bloqueados têm como finalidade garantir eventual indenização às famílias das vítimas, mas alegam que parte desses bens foi adquirida por meio de financiamento e que o acesso ao salário ajudaria a quitar os bens.

O processo que apura a responsabilidade dos mandantes do assassinato está em fase final de tramitação no STF e pode ser julgado ainda este ano.

Barbosa assumiu a chefia da Polícia Civil do Rio de Janeiro apenas dez dias antes do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, em 2018. Ele foi uma das primeiras pessoas a se reunir com as famílias das vítimas, para as quais prometeu desvendar o caso e identificar os mandantes do crime.

De acordo com a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF), Rivaldo Barbosa teria planejado o assassinato de Marielle Franco em conluio com os irmãos Brazão, que também foram presos em março. Há suspeitas de que o delegado tenha desviado o curso das investigações, acusando pessoas inocentes.

De acordo com as investigações, Barbosa foi responsável por indicar o delegado Giniton Lages, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, para a apuração dos assassinatos. Giniton é acusado de atrapalhar as investigações de forma deliberada para proteger os mandantes do crime. O delegado nega qualquer ligação com o assassinato.

Em dezembro do ano passado, Moraes liberou parte do salário de Giniton até o valor máximo de R$ 12 mil.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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