João Carlos Farrapa
Inesquecível na história contemporânea, vai ser uma das criações da companhia marítima “White Star Lines”, com a reputação antecipada, com que fiou durante a sua construção, como inafundável…. mas não foi o caso.
Estamos a falar do Titanic.
Com o potencial, da sua dimensão, velocidade e engenharia, também tinha o diferencial, da apresentação do luxo, para todos os passageiros de primeira classe, com as acomodações, em alto mar, de que nunca se tinha visto, e na sequência, do que era servido a bordo.
Foi descoberto á relativamente pouco tempo, uma cópia do Menu Oficial, do Titanic, no qual está descrito, a estrutura de serviço, que continha doze pratos a servir durante a sua refeição, e a sua devida harmonização, com vinhos, licores e espumantes.
Esse Menu, foi posto à venda, através de leilão nos Estados Unidos da América e foi arrematada a sua compra pela módica quantia de 1500.00 USD.
Um legado histórico que ficou com o triste fim a 15 de abril de 1912, quando afundou no Atlântico Norte, cinco dias após a sua saída inaugural cinco dias antes do sul de Inglaterra.
Como “testamento” deixou todo um imaginário de situações e imagens captadas, como testemunho de alguns sobreviventes, documentos e referências históricas, que serviram para a produção de diversos filmes em sua homenagem e aqueles que perderam as suas vidas no naufrágio.
No nosso caso, a exemplo de homenagem, temos a propor o serviço de um rótulo que ainda existe nos dias de hoje e que poderemos ter a nossa mesa, como uma referência do diferencial que era servido às suas mesas, e se presume, que estava a ser servido naquela trágica noite …” Muscat de Beaumes de Venise”.
Rótulo ainda existente na atualidade, de castas mais recentes, é um marco a referir como identidade de “luxo” que foi servido na derradeira noite desta embarcação, e que podemos ter á nossa mesa, relembrando a história ou a rever uma vez mais o filme que documentou a sua breve história marítima.