Musa estreante da escola de samba Acadêmicos do Grande Rio, a ex-BBB Alane Dias, 25, marcou presença no segundo e último ensaio técnico da agremiação na noite do último domingo (23).
Para o evento, que antecede os desfiles oficiais na Marquês de Sapucaí, a bailarina usou um figurino em referência ao encontro dos rios, composto por um vestido com gola, que mesclava duas tonalidades para retratar os diferentes afluentes.
“Esse look representa a força e a imensidão da natureza do meu estado. A ideia foi criar algo que mostrasse essa fusão dos rios, que são tão presentes na vida dos paraenses. É uma homenagem à minha origem. Sou muito conectada à minha história e faço questão de exaltar isso sempre”, disse a artista em comunicado à imprensa.
Aline, mãe de Alane e stylist responsável pelo visual, afirmou ainda que diferentes materiais naturais e comuns da região foram usados para criar os tons presentes na peça. “De um lado, usamos o patchouli, uma especiaria útil para diversas finalidades, que tem tonalidade bege. É uma planta muito popular no Pará e, inclusive, está presente no samba-enredo da Grande Rio”, indica.
“Do outro, colocamos o tururi, uma fibra natural de cor amarronzada que também é muito usada no estado. Enquanto o patchouli é mais conhecido pela produção de essências, o tucuri, por ser mais espesso, é mais voltado para o artesanato”, completou.
Com design de Phelipe Egon, o modelito natural também não passou por nenhum tipo de tingimento. Aliás, a fantasia encerrou a maratona pré-carnavalesca de Dias que, ao longo da agenda de eventos, optou em passar mensagens por meio de cada peça escolhida, com mão de obra paraense.
“Ter pessoas que conhecem de perto a minha cultura foi indispensável. Todas as minhas produções carregam um pouco dos nossos costumes e valores. Fico muito honrada em poder representar minha terra nessa festa tão linda”, concluiu.
O que esperar da Grande Rio no Carnaval 2025?
Neste ano, a Grande Rio levará para a Sapucaí o enredo “Pororocas parawaras: as águas dos meus encantos nas contas dos curimbós”. A proposta é falar das entidades encantadas que vivem nas pororocas, no encontro das águas do rio com o mar, com assinatura de Gabriel Haddad e Leonardo Bora.
A escola promete mergulhar no universo do Carimbó para contar a história de Mariana, Jarina e Herondina, as Belas Turcas; e a Cabocla Jurema, que, conforme escreveu a agremiação no anúncio, “personifica a própria floresta”.
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Fonte: www.cnnbrasil.com.br
