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O líder que inspira pela coragem de ser vulnerável

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Especialista ressalta como líderes vulneráveis fortalecem conexões e inspiram equipes

No mundo corporativo e além, a figura do líder frequentemente é associada à ideia de infalibilidade, de alguém que carrega nos ombros o peso de decisões difíceis, sempre firme e inabalável. Mas um novo tipo de liderança vem ganhando espaço, um líder que inspira, não por ser impecável, mas por ser humano. Um líder que encontra na vulnerabilidade a força para construir conexões autênticas, engajar equipes e promover mudanças significativas.

Quando um gestor compartilha seus desafios, inseguranças e até mesmo seus fracassos, ele cria um ambiente de confiança e empatia. “A equipe percebe que não está lidando com uma figura inatingível, mas com alguém que compreende as dificuldades do caminho. E é nesse espaço de autenticidade que nascem as maiores mudanças: colaboradores se sentem mais motivados, inovam sem medo de errar e trabalham com um objetivo verdadeiro”, ressalta Lorena Godoy, administradora de empresas e especialista em projetos de alavancagem de negócios e desenvolvimento de pessoas.

Lorena acredita que mais do que um chefe, esse líder é um exemplo de resiliência. “Ele sabe que não precisa ter todas as respostas, mas está sempre disposto a aprender, escutar e crescer junto com sua equipe. Em um mercado dinâmico, onde habilidades técnicas são importantes, mas as relações humanas fazem a diferença, a liderança humanizada se torna um diferencial competitivo”, completa.

Além disso, ser vulnerável não significa ser permissivo ou perder o senso de responsabilidade. Pelo contrário, é ter a coragem de assumir riscos, de se expor ao desconhecido e de dar o exemplo de que errar faz parte do caminho rumo ao sucesso. Essa postura fortalece a equipe, incentivando cada membro a explorar seu próprio potencial sem medo de falhas.

Vantagens de demonstrar a vulnerabilidade

Conexões mais profundas: Quando o outro se abre e mostra imperfeições e dúvidas, isso faz com que você crie um vínculo maior entre as pessoas;

Equipes que colaboram: À medida que se entende melhor o que afeta o outro e do que ele precisa para se sentir bem, a colaboração e a negociação de prazo também ficam melhor;

Mais confiança: Quando o líder divide erros, sentimentos e dúvidas com a equipe, isso abre espaço para que os outros também façam o mesmo, criando uma relação de confiança;

Inovação: Para que ideias criativas e inovadoras possam surgir, é preciso haver espaço que aceita o erro e até o ridículo. Se há medo de julgamentos, as pessoas tendem a guardar suas ideias para sempre;

Ambientes mais saudáveis: Sem receio de represálias, as pessoas buscaram ajuda mais rápido quando tiverem problemas com burnout ou desgaste relacionamento na equipe.

Fonte: Lorena de Carvalho Godoy – Administradora de Empresas, com MBA e Certificações Nacionais e Internacionais em Vendas, Desenvolvimento Humano, Liderança, Análise Comportamental e especialista em Projetos de Alavancagem de Negócios.

Foto: Acervo Pessoal | Divulgação

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