A Força Aérea do Paquistão reduziu os jatos da Índia a “pedçaos”, afirmou o primeiro-ministro do país, Shehbaz Sharif, que alertou que o Paquistão vingaria as mortes causadas pelos ataques da Índia.
“Em uma batalha aérea de uma hora, nossos pilotos explodiram os jatos inimigos em pedaços”, disse ele em um discurso à nação na televisão estatal na noite desta quarta-feira (7). “Bastaram algumas horas para o inimigo cair de joelhos”, acrescentou.
O Paquistão afirmou ter abatido cinco jatos da Força Aérea Indiana em retaliação aos ataques indianos, incluindo três Rafales de elite de fabricação francesa. Autoridades indianas ainda não responderam à alegação.
Referindo-se às 31 pessoas que o Paquistão afirma terem sido mortas no ataque da Índia, ele acrescentou: “O sangue desses mártires será vingado.”
O primeiro-ministro disse que o Paquistão está entre os países mais afetados pelo terrorismo na região, tendo perdido dezenas de milhares de vidas e sofrido perdas financeiras na luta contra ele ao longo dos anos.
Desde o ataque terrorista de 22 de abril na Caxemira administrada pela Índia, quando homens armados mataram 26 pessoas — a maioria turistas indianos — o Paquistão tem enfatizado sua condenação ao terrorismo e rejeitado as alegações indianas de que o Paquistão estaria por trás do massacre.
Segundo um alto funcionário da inteligência francesa que conversou com a CNN nesta quarta, o abatimento do caça Rafale marcaria a primeira vez que um dos sofisticados aviões de guerra de fabricação francesa foi perdido em combate.
A Dassault Aviation, fabricante francesa do jato, não respondeu aos pedidos de comentário da CNN.
O Rafale é um caça bimotor multifuncional de 10 toneladas, equipado com um canhão de 30 mm para combate aéreo e apoio terrestre, além de mísseis ar-ar, bombas guiadas a laser e mísseis de cruzeiro.
Antes desta última escalada, a Índia possuía 36 jatos Rafale em sua Força Aérea, adquiridos da fabricante francesa Dassault Aviation.
O Exército francês não se pronunciou oficialmente sobre o incidente.
Com informações da Reuters.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br