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Qual a história da mansão de Hebe Camargo?

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Uma mansão de 1970, que pertenceu à apresentadora Hebe Camargo (1929-2012), será leiloada judicialmente por R$ 8,6 milhões após anos de festas, brigas entre herdeiros e escândalo milionário envolvendo importação de locomotivas e inadimplências milionárias.

Com 2.221,97 m² de área total e 962 m² de área construída, a propriedade localizada no Morumbi, bairro nobre de São Paulo e eternizada como “Casa da Hebe” se tornou alvo de disputas judiciais da família, desde a morte da cantora, e ficou abandonada.

Conheça a mansão em que Hebe viveu e que se tornou um escândalo internacional

A propriedade da década de 1970 foi onde a apresentadora viveu por décadas com seu segundo marido, o empresário Lélio Ravagnani, morto em 2000 e verdadeiro dono da casa.

O caso envolve a cobrança de dívidas deixadas pela família do empresário e ex-companheiro de Hebe, que organizou festas, jantares glamorosos e encontros com artistas, políticos e empresários enquanto morava na mansão, que hoje está com partes da fachada rachadas, jardins cobertos por matos e com os móveis danificados.

Após o falecimento de Lélio, a prolongada disputa entre os irmãos Lélio Ravagnani Filho e Leila Ione Ravagnani Souza Barros, sobre a casa, foi decisiva para a deterioração do imóvel. O que poderia ser um processo de partilha pacífico entre irmãos deu lugar a embates judiciais intensos e inventário que permanece em andamento.

Como mencionado, o caso envolveu na origem um escândalo internacional de importação de 30 locomotivas, investigada por fraude aduaneira, interposição fraudulenta e uso de offshore nas Ilhas Virgens Britânicas, culminando na lavratura de auto de infração pela Alfândega Brasileira contra as empresas, Corema S.A Empresa de Comércio e Exportação, Corema International Inc.

O processo movido para cobrança de despesas de frete sobre as locomotivas importadas se arrasta desde 2005, com decisões favoráveis à empresa autora e penhora judicial de parte ideal do imóvel — equivalente a 50% — herdada por Lélio Ravagnani Filho, o enteado da comunicadora.

Apesar disso, o leilão será realizado sobre a integralidade também sobre a parte ideal da casa pertencente a Leila Ione Ravagnani Souza Barros, sua irmã.

Segundo Juliana Carrillo Vieira, advogada da empresa WV Soluções Logísticas Ltda, responsável pelo processo, “trata-se de um patrimônio simbólico que, infelizmente, foi tragado por uma espiral de litígios familiares, empresariais e fiscais”.

Conforme a representante, o imóvel soma dívida de IPTU de mais de R$ 1.5 milhão, que será herdado pelo futuro proprietário do imóvel, ou seja, este valor estará incluso no valor da mansão.

A mansão já foi colocada a leilão outras vezes — sem sucesso na venda. Anteriormente, a CNN esteve na casa e constatou o estado de abandono do imóvel, localizado em uma rua com pouco movimento, em um dos bairros que já foi considerado um dos mais nobres de São Paulo.

Na entrada é possível notar a falta de manutenção pela presença de vegetação que cresce tanto na área externa, quanto no corredor que dá acesso à sala principal da casa.

Logo nos primeiros cômodos o telhado do que já foi uma cozinha estava despencado sobre o cômodo. Outras imagens de áreas como garagens, lavabo e despensa mostram paredes descascadas e corroídas pelos sinais do tempo, acumulando limo e mofo.

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*Com informações de Giovana Christ, da CNN e Marcos Guedes

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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