Único reforço anunciado pelo Flamengo na temporada 2025, o atacante Juninho foi apresentado oficialmente no CT do Ninho do Urubu na tarde desta terça-feira (21). O atleta chega para substituir Gabigol, que foi para o Cruzeiro, mas evitou qualquer tipo de comparação.
O novo camisa 9 da Raposa é um dos jogadores mais vitoriosos da história rubro-negra e está entre os grandes ídolos da torcida. Por isso, Juninho disse que quer conquistar ao poucos seu espaço.
“Não tenho o que falar dele (Gabigol). O que ele fez aqui é visível para todos. Eu acompanhei e sei o que ele fez. Eu tenho muito respeito por ele. Ele tem um legado no clube que é difícil de apagar. Mas eu sou apenas mais um trabalhador para ajudar a minha equipe”, comentou.
“Encaro isso como um grande desafio na minha vida. Estou aqui para ajudar o Flamengo. Não tem jogador maior do que o Flamengo. Dentro ou fora do campo, seja em qualquer função que for. Respeito e admiro o Pedro. Ele é o 9 da nossa seleção para mim. Quero estar aqui pelo menos para ajudar”, concluiu.
O novo camisa 23 do Rubro-Negro revelou que ficou assustado quando soube que o Flamengo estava interessado em seu futebol e não pensou duas vezes. Ele estava com um certo encaminhado com o Sevilla, da Espanha.
“Não estava acreditando quando meus agentes comentaram que o Flamengo estava interessado em mim. Sei de toda a situação, todo jogador quer estar aqui pelo momento do clube. Não pensei duas vezes. Acompanho o Flamengo. Vi muitos boatos de jogadores de grandes nomes vindo para cá. Lógico que fiquei super surpreendido com meu nome estar aqui. Acho que não é por acaso que estou aqui. Se estou aqui, sou capacitado para estar aqui”, contou.
Com os novos companheiros! ❤️🖤#CRF
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— Flamengo (@Flamengo) January 21, 2025
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Diferença do Brasil para Azerbaijão
“O mais difícil é o calendário porque, para mim, futebol é 11 contra 11 em qualquer lugar do mundo. O Qarabag é um time que está sempre disputando Liga Europa e Liga Europa, não é qualquer competição. Estávamos sempre enfrentando um time grande. Estou pronto para esse momento, estou preparado para isso. Tenho aval do Boto e do Filipe”.
Jogar no Flamengo
“Flamengo é Flamengo desde quando era criança. Sempre ouvi falar de Flamengo. Eu não tenho muito o que dizer desse clube. De uns anos para cá estamos vendo a grandeza, brigando por tudo, sendo campeões. É reconhecido fora do Brasil também. Lá no Azerbaijão, se perguntar um time do Brasil vão dizer o Flamengo. Isso pesa e eu também sou brasileiro também”.
Como joga?
“Depende do modelo, depende do time. Depende do treinador de como ele quer a função. Eu não vejo dificuldade em jogar aberto ou centralizado. Mas eu prefiro sim estar centralizado por ficar mais perto do gol. Mas estou a procura de ajudar o time, defendendo, atacando, assistência ou fazendo gol”.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br