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Rússia condena “ultimatos“ após Trump ameaçar bombardear o Irã

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A Rússia alertou que ataques contra a infraestrutura nuclear do Irã teriam consequências “catastróficas”, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou bombardear o país, a menos que Teerã chegasse a um acordo com Washington sobre seu programa nuclear.

“Ameaças estão de fato sendo ouvidas, ultimatos também estão sendo ouvidos”, informou o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, à revista russa “International Affairs” em uma entrevista, cujos trechos foram publicados nesta terça-feira (1º).

Segundo ele, o país considera “esses métodos inapropriados, os condenamos e os consideramos uma forma de (os EUA) imporem sua própria vontade ao lado iraniano.”

A Rússia, em sua maior parte, absteve-se de críticas contundentes a Trump, com quem o presidente russo, Vladimir Putin, agiu rapidamente para reparar as relações em uma reaproximação vista com preocupação pela Ucrânia e seus aliados europeus.

O Kremlin ofereceu-se para mediar entre o governo Trump e o Irã, com o qual assinou um tratado de parceria estratégica em janeiro.

Trump, em seus primeiros comentários desde que Teerã rejeitou negociações diretas com Washington, disse à NBC News no fim de semana que Teerã poderia enfrentar bombardeios e tarifas comerciais secundárias se não chegasse a um acordo sobre seu programa nuclear.

“Se eles não fizerem um acordo, haverá bombardeios”, declarou ele. “Será um bombardeio como eles nunca viram antes.”

Durante seu primeiro mandato, Trump retirou os EUA de um acordo de 2015 entre o Irã e as potências mundiais que impôs limites rigorosos às atividades nucleares contestadas de Teerã em troca de alívio das sanções.

O país do Oriente Médio afirma que precisa de energia nuclear para fins pacíficos e nega que esteja tentando construir uma bomba atômica.

Ryabkov expressou que os comentários recentes de Trump serviram somente para “complicar a situação” em relação ao Irã.

“As consequências disso, especialmente se os ataques forem contra a infraestrutura nuclear, podem ser catastróficas para toda a região”, pontuou Ryabkov.

O vice-ministro também ressaltou que, “enquanto ainda há tempo e o ‘trem não partiu’, precisamos redobrar nossos esforços para tentar chegar a um acordo em uma base razoável. A Rússia está pronta para oferecer seus bons serviços a Washington, Teerã e a todos que estiverem interessados nisso”.

 

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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