O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, creditou os esforços para a libertação dos reféns de Gaza ao presidente Donald Trump. A declaração veio após o Hamas ter libertado mais seis israelenses neste sábado (22) como parte da primeira fase de um acordo de cessar-fogo em andamento.
Rubio também pediu que os reféns restantes sejam soltos imediatamente em uma postagem no X.
“O Hamas libertou hoje mais seis reféns. Através dos esforços do presidente Donald Trump, mais de 30 reféns foram libertados na primeira-fase do acordo de cessar-fogo. Restam quase o dobro – TODOS devem ser libertados AGORA!”, escreveu na rede social.
Em troca dos seis reféns israelenses soltos pelo Hamas neste sábado (22), Israel libertará mais de 600 prisioneiros palestinos – no entanto, o país adiou a entrega citando novas revisões de segurança.
As medidas completam as condições da primeira fase do acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo palestino, que teve início em 19 de janeiro.
Tanto a administração do ex-presidente Joe Biden quanto a equipe de transição de Donald Trump desempenharam papéis para garantir o acordo de cessar-fogo pouco antes da tomada de posse do republicano, de acordo com autoridades dos EUA e de Israel.
Entenda o conflito na Faixa de Gaza
O governo de Israel e o Hamas concordaram com um cessar-fogo para a Faixa de Gaza e libertação gradual de reféns e prisioneiros palestinos. Saiba detalhes da negociação nesta matéria.
Israel realizou intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde 2023, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo mantém dezenas de reféns.
O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.
Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.
A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.
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Fonte: www.cnnbrasil.com.br