O vice-prefeito de São Paulo, Mello Araújo (PL), enfrentou protestos de moradores do Jardim Pantanal, na zona Leste da capital, nesta segunda-feira (3).
A região sofre com alagamentos, a população manifestou revolta contra a situação. Já o prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou que obras de drenagem e contenção do rio Tietê que alagam o bairro Jardim Pantanal, na zona Leste da capital, não são uma opção viável.
O plano é remover as pessoas da região a longo prazo. O prefeito ainda cogita “uma ajuda financeira, que vai de R$ 20 mil a R$ 50 mil, dependendo da casa, para as pessoas saírem”.
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O ex-vereador petista, Adriano Santos, divulgou imagens aéreas da Barragem da Penha, no Rio Tietê, que revelam um represamento de água.
Segundo o ex-parlamentar, o controle do fluxo hídrico é de responsabilidade do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), e a retenção da água estaria agravando a situação de alagamentos em áreas como o Jardim Pantanal e o Jardim Helena.
Já o governo da gestão de Tarcísio de Freitas aponta que “o fechamento das comportas da Barragem da Penha não tem nenhuma relação com alagamentos em bairros da região”.
Ainda no texto, a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística de São Paulo afirma que obstáculos naturais podem impedir o fluxo da água. “ Não há, portanto, nenhuma relação entre o fechamento da barragem da Penha e inundações nesses bairros e a abertura das comportas não teria qualquer efeito de alívio da situação de alagamento enfrentada por esses locais”.
Por regra, de acordo com o governo, as comportas ficam abertas até o momento em que o nível do rio na capital chegar a 720 metros de altitude, a partir desse momento, as comportas permanecem fechadas.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br