O policial militar suspeito de agredir um cinegrafista da Rede Record e uma moradora de rua em manifestação na noite de segunda-feira (19) no Largo do Machado, zona sul do Rio, será afastado das ruas e terá acompanhamento psicológico.
O sargento do Batalhão de Choque da Polícia Militar Paulo Giovani da Silva é suspeito de agredir com socos e pontapés o cinegrafista Paulo Rubert, de 40 anos. Paulo filmava a ação da PM no protesto que, até então, era pacífico. Segundo a PM, cuja Corregedoria abriu sindicância para apurar o caso, o policial será punido caso fiquem comprovadas as agressões.
Por meio de nota, a corporação informou que as imagens estão sendo analisadas pelo comando da PM.
De acordo com Rubert, momentos antes da agressão, o policial alegou que ele estava apoiando os manifestantes. A vítima foi socorrida por colegas e levada à Delegacia do Catete (9ªDP), onde prestou depoimento. Ele foi encaminhado para o (IML) Instituto Médico Legal para fazer exame de corpo de delito. O policial foi autuado por agressão e abuso de autoridade.
Ele também é suspeito de agredir a deficiente mental e moradora de rua Cláudia Aparecida Florêncio. Ela teve que ser medicada e levada ao Hospital Miguel Couto, na Gávea, zona sul.
Segundo relato dos profissionais, policiais também agrediram, sem justificativa, outros jornalistas, repórteres cinematográficos e fotógrafos que faziam a cobertura da manifestação. Advogados da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) também sofrem agressão por parte da PM.
Do R7